Procon: Juro do empréstimo pessoal tem ligeira queda

Pesquisa foi realizada com dez instituições em 3 de janeiro

qua, 10/01/2007 - 12h14 | Do Portal do Governo

A Fundação Procon-SP realizou em dez instituições financeiras, no dia 3 de janeiro, pesquisa de taxas de juros de empréstimo pessoal e cheque especial para pessoa física. Os bancos pesquisados foram HSBC, Banespa, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú, Santander, Nossa Caixa, Real e Unibanco.

Empréstimo Pessoal – a taxa média dos bancos pesquisados foi de 5,30% a.m., inferior a do mês anterior, que foi de 5,37% a.m., significando um decréscimo de 0,07 ponto percentual.

A única alta verificada foi do Bradesco, que alterou a taxa de 5,57% para 5,59% a.m., o que significa um acréscimo de 0,02 ponto percentual, representando uma variação positiva de 0,4% em relação à taxa de dezembro de 2006.

As quedas verificadas nas taxas de empréstimo pessoal foram:

HSBC – alterou de 4,7% para 4,18% a.m., o que significa um decréscimo de 0,52 ponto percentual, representando uma variação negativa de 11,06% em relação à taxa de dezembro de 2006; Banco Real – alterou de 6,50% para 6,30% a.m., o que significa um decréscimo de 0,2 ponto percentual, representando uma variação negativa de 3,07% em relação à taxa de dezembro/06;

As demais instituições não alteraram as taxas no empréstimo pessoal.

Cheque Especial – a taxa média dos bancos pesquisados manteve-se em 8,15% a.m. Não houve alteração em relação às taxas praticadas em dezembro de 2006.

Considerando que existe a possibilidade de variação da taxa do empréstimo pessoal em função do prazo do contrato, foi estipulado o período de 12 meses, já que todos os bancos pesquisados trabalham com este prazo.

Vale lembrar, também, que os dados coletados referem-se a taxas máximas pré-fixadas para clientes não preferenciais, sendo que para o cheque especial foi considerado o período de 30 dias.

Neste mês, a pesquisa realizada pelo Procon-SP constatou que, no empréstimo pessoal, dos dez bancos pesquisados, dois diminuíram as taxas, provocando uma pequena queda da taxa média, em relação ao mês de dezembro de 2006. No cheque especial, a taxa média se mantém a mesma, pelo terceiro mês consecutivo.

Na reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), em novembro de 2006, a taxa Selic caiu de 13,75% para 13,25% ao ano. Uma redução de 0,5 ponto percentual.

Nesta época do ano, em que o bolso do consumidor está tão comprometido com impostos, taxas, matrículas e despesas com material escolar, as compras por impulso e a contratação de empréstimos desnecessários podem desequilibrar seriamente o orçamento. O consumidor deve priorizar o pagamento de dívidas e, se possível, utilizar o cheque especial somente em situações emergenciais e de curto prazo.

  Do Procon