Procon: Cesta Básica apresenta queda de 0,51% em 2005

Produto que apresentou a maior queda foi o óleo de soja: -14,21%

qua, 11/01/2006 - 16h00 | Do Portal do Governo

A Fundação Procon-SP, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesada Cidadania do Estado de São Paulo, concluiu, em pesquisa realizada em convênio com o Dieese, que a cesta básica no ano de 2005 apresentou queda de 0,51%. A pesquisa, que abrange 31 produtos, foi realizada em 70 supermercados da cidade de São Paulc, constatou que o preço médio em29/12/2004 era R$ 217,48 e passou para R$ 216,37 em 28/12/2005. A variaçãodo preço médio da cesta básica desde o Plano Real foi de 103,35%. Porgrupos temos as seguintes variações: Alimentação: -0,60%; Limpeza: 3,56%: eHigiene Pessoal, -4,41%.Os três produtos que apresentaram as maiores quedas no ano foram: óleo desoja (-14,21%); papel higiênico fino (-13,71%) e alho (-11,23%). As trêsmaiores altas foram da batata (51,88%), do extrato de tomate (14,84%) e docafé em pó laminado (12,25%).

Com referência ao último mês de 2005, a pesquisa da cesta básica constatou alta de 2,10%. O preço médio em 30/11 era R$ 211,93 e passou, em 28/12,para R$ 216,37. Em dezembro, foram constatadas as seguintes variações porgrupo: Alimentação: 2,17%; Limpeza: 1,96%; e Higiene Pessoal: 1,58%.

Ao final deste texto, você poderá acompanhar a evolução mês a mês dos valores da cesta básica do paulistano, além dos valores e das variaçõesmensais dos preços dos produtos. Poderá, ainda, verificar a evolução dosvalores e variações das cestas básicas desde o ano de 1990 e a comparaçãocom o salário mínimo. Acompanhe também os resultados da pesquisa da cestabásica do mês de dezembro.

Panorama econômico

O agronegócio continua a ser, de fato, um dos setores mais dinâmicos da economia brasileira, no entanto o resultado no primeiro semestre foi afetado pela redução dos preços internacionais de algumas commoditiesagrícolas, pelo aumento dos custos de produção, pelo crédito mais seletivoe mais caro e pelo câmbio valorizado, que inibiu uma expansão ainda maior das exportações.

Os custos de produção aumentaram, principalmente, em razão da alta dospreços do petróleo, insumo básico para a produção de máquinas eequipamentos agrícolas.

Fatores climáticos também interferiram nos resultados. O baixo índice dechuvas no centro-sul do País trouxe perdas à produção de soja, milho e defeijão, além de redução do rendimento das pastagens.
No início do segundo semestre, especialmente em agosto, a queda de preçosdos produtos agropecuários em plena entressafra foi o fator que empurrou osíndices gerais de preços para a deflação. Carne, feijão, leite e o arroztiveram queda temporária de preços. Aliás, a mudança no perfil de consumotambém vem produzindo efeito na demanda. O arroz, por exemplo, nos últimoscinco anos, não teve o aumento na produção acompanhado pelo aumento noconsumo.
 
No início de outubro, depois de seis anos consecutivos sem aftosa, MatoGrosso do Sul voltou a enfrentar o problema, com sérios riscos àexportação.
 
Considerando aspectos como variação de preço, oferta/demanda, abastecimentointerno, exportação e importação, passamos a descrever o comportamento dealguns produtos no período.
 
– Confira a matéria completa no site do Procon