Com a marca de R$ 907 milhões, a Fundação de Previdência Complementar do Estado de São Paulo (SP-PREVCOM) apresentou no mês de maio crescimento de 11% comparado com os resultados do final de 2017, quando o valor foi de R$ 818 milhões. O valor se refere à soma de contribuições mensais dos servidores e do governo estadual, portabilidade, aportes facultativos e rentabilidade dos planos.
A Fundação, que completa seis anos de operação, foi pioneira na implantação de sistema que garante rentabilidade aos recursos voltados para aposentadorias dos funcionários estaduais. Atualmente, ela mantém 22 mil inscritos.
Esse número, entretanto, pode ser ampliado por meio de duas recentes medidas. A primeira é devido à Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) aprovar, no final do ano passado, a alteração no regulamento que abre acesso à previdência complementar aos servidores que ingressaram antes da implantação do regime. A segunda, deferida em março, estabeleceu a adesão automática dos novos concursados aos planos da entidade.
“A possibilidade de entrada dos servidores antigos e a adesão automática têm potencial para incluir cerca de 8 mil participantes à Fundação”, afirma o presidente da entidade, Carlos Henrique Flory.
Ainda, a SP-PREVCOM prevê avanço nos contatos entre outros Estados e municípios que manifestarem interesse em firmar convênios. Rondônia foi um deles e terá o regulamento de seu plano enviado à Previc no próximo mês de junho.
Aposentadorias e benefícios
Os pagamentos de aposentadorias começaram há cerca de um ano por meio da Fundação. O valor foi destinado aos integrantes que completaram o mínimo de 60 contribuições e se credenciaram a requisitar complementação da renda mensal, retirada integral ou parcial da quantia investida.
Com base no balanço fechado até abril deste ano, a entidade pagou um total de R$ 6 milhões para 329 servidores de 23 órgãos públicos, sendo a Universidade de São Paulo (USP) líder da lista com mais de 270 pedidos de aposentadorias.
Além disso, a seguradora Mongeral Aegon, parceira da Fundação na administração de benefícios de risco (morte ou invalidez), depositou R$ 3,2 milhões em benefícios a participantes e dependentes.
