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A indústria da Grande São Paulo demanda serviços cada vez mais sofisticados e com grande base de conhecimento, como fabricação de software, programas de gestão e tecnologias inovadoras. “Essas prestadoras começam a oferecer serviços para a indústria e, depois, para outros segmentos, mais especificamente na automação de bancos e supermercados”, explica o economista Matteo.
O desenvolvimento de tecnologias de informação e comunicação tornou viável o surgimento de prestadoras de serviços organizadas de forma similar à industrial. “Há prestadora que atende à outra prestadora, que, por sua vez, atende à indústria. O encadeamento é tão forte que torna difícil uma definição precisa entre o que é indústria e o que são serviços”.
Matteo diz que há mais continuidades do que rupturas neste processo histórico e não se muda a característica de uma região apenas porque a economia está diferente. “Dizer que a metrópole industrial virou uma metrópole terciária é simplificar demais a história”.
Maria Lúcia Zanelli
Da Agência Imprensa Oficial
(S.M.)