Prazo para pecuarista comprovar que gado foi vacinado termina nesta segunda

Quem não apresentar documentos, está sujeito a multas

seg, 07/12/2009 - 13h00 | Do Portal do Governo

Os pecuaristas do Estado de São Paulo têm até esta segunda-feira, 7, para entrar em contato com a unidade de defesa agropecuária da Secretaria de Agricultura e Abastecimento mais próxima e comprovar que o gado foi vacinado contra a febre aftosa. Para isso, deve apresentar as notas fiscais da compra da vacina e a relação do gado vacinado, por faixa etária e sexo. Na ocasião, também deve mencionar se existem outras espécies em sua propriedade, como ovinos, caprinos, equinos, muares e suínos, se houver.

Na etapa de novembro, diferentemente do ocorrido em maio, quando a vacinação foi obrigatória somente para o gado até 24 meses, o pecuarista teve de vacinar todo o rebanho existente na sua propriedade. Segundo a Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), responsável pela sanidade no Estado, esse procedimento é de fundamental para o controle do rebanho paulista.

A CDA adotou para esta etapa da campanha um novo modelo de declaração que está disponível no site www.cda.sp.gov.br. Nele, é possível preencher com os dados solicitados, imprimir, assinar e entregá-lo na unidade da defesa.

A vacinação contra febre aftosa ocorre anualmente em duas etapas, nos meses de maio e novembro. Em 2009, São Paulo completa o 13º ano sem registro da doença. “A comunicação é tão importante quanto a própria vacinação”, explica o responsável pela CDA, Cláudio Alvarenga de Melo.

Caso o pecuarista não comprove que vacinou o gado, está sujeito a multas que são de três Ufesps (unidades fiscais de São Paulo), a R$ 15,85 cada uma, ou seja, R$ 47,55 por cabeça pela não-comunicação no prazo, e de 5 ufesps, total de R$  79,25 por cabeça, pela não-vacinação. Depois disso a coordenadoria acompanha, junto ao criador, a imunização de 100% do gado.

São Paulo possui um rebanho da ordem de 12 milhões de cabeças, mas é um importante corredor de exportação da carne bovina brasileira. Na pauta do agronegócio paulista, a carne é o segundo item, com US$ 3,16 bilhões em vendas externas, atrás somente do setor sucroalcooleiro.

Da Secretaria de Agricultura e Abastecimento