Pompeia: um canto de sossego no oeste do Estado

Conheça algumas características da cidade que foi berço da primeira colheitadeira de café do mundo

qua, 10/04/2013 - 21h01 | Do Portal do Governo

Seguindo da capital de São Paulo pela Rodovia Castelo Branco e continuando pela Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294) por aproximadamente cinco horas, sentido oeste do Estado, encontra-se a pequena cidade de Pompeia, de área total de 786 km² e população estimada em mais de 20 mil pessoas, segundo dados de 2009.

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O município, que fica entre as cidades de Marília e Tupã, tem suas raízes na imigração japonesa. Seus habitantes vivem em uma cidade construída por entre vales e montanhas que favorecem inclusive a apreciação do pôr do sol, como, por exemplo, pelo elevado da entrada da cidade. Cortada pelos afluentes do Rio Paraná, que compõem as bacias dos rios Peixe e Aguapeí (ou rio Feio), Pompeia abriga cachoeiras e corredeiras que atraem interessados em passeios mais próximos à natureza.

Igreja

Para quem se interessa por passeio religioso, a Paróquia Nossa Senhora do Rosário é um ponto a ser visitado, já que sobre ela consta uma história folclórica da cidade. Sua primeira construção foi na Rua Embaixador Macedo Soares, em 1928, sendo levantada em madeira, mas muitas vezes teve seu endereço modificado, e daí surge a lenda da Paróquia, que de tanto mudar de localização, se contava que a igreja era construída em cima de um carrinho de rodas.

Fatec 

Pompeia também abriga um curso inovador, como destacou o próprio governador Geraldo Alckmin ao anunciar a criação da Fatec (Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo) na cidade: “só tem aqui em Pompeia e em Oklahoma, nos Estados Unidos, que é o curso de Tecnólogo em Agricultura de Precisão”. Em fevereiro deste ano, Alckmin voltou como patrono da primeira turma a se formar.

Shunji Nishimura 

O imigrante japonês Shunji Nishimura foi um dos principais responsáveis por destacar o município no mapa de São Paulo e, com seu falecimento em 2010, aos 99 anos, foi inaugurada também pelo governador o Memorial em reconhecimento a ele, que, radicado em Pompeia, inventou no final da década de 1970 a primeira colheitadeira de café do mundo. Assim, visitar o Museu da Fundação Shunji Nhishimura é passeio quase obrigatório. O museu tem área construída de 837 m² e logo na entrada o visitante se depara com duas mostras de fósseis de madeira de 90 milhões de anos.

Do Portal do Governo do Estado