A Escola Politécnica da USP (Poli/USP) se prepara para entrar no rol das instituições que formam engenheiros nucleares já a partir da graduação. Ainda não há uma data definida para a abertura do novo curso, mas sabe-se que serão disponibilizadas 60 vagas em Iperó (região de Sorocaba, em São Paulo), mesmo local do Centro Experimental de Aramar (CEA).
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Especialistas ainda estudam a construção de uma grade curricular abrangente, que não perca a profundidade do tema. Além da Poli, a Marinha do Brasil e o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), fazem parte dos estudos preliminares que definirão a grade do curso.
O vice-diretor da Escola Politécnica (Poli) da USP, José Roberto Castilho Piqueira, revela que hoje os engenheiros especialistas nessa área se formaram praticamente sozinhos, buscando cursos no exterior e pesquisando. “Queremos dar essa formação para o jovem, facilitar seu caminho”, diz o professor. Segundo Piqueira, dominar esse tipo de tecnologia é estratégico para o Brasil se consolidar como uma liderança econômica e política global. “Quando [um país] desenvolve tecnologia, é levado mais a sério”, completa.
Do Portal do Governo do Estado
