O Aeroporto Internacional de Guarulhos foi cenário para o simulado de acidente aéreo, organizado pela Infraero. Realiza-se anualmente, cumpre normas internacionais de segurança. As polícias de São Paulo participaram do evento que serviu como mais um treinamento para grandes acontecimentos como a Copa do Mundo de 2014.
O exercício teve a participação de 400 pessoas, entre profissionais da comunidade aeroportuária e da cidade. O objetivo foi checar o Plano de Emergência (PLEM) do aeroporto, avaliar o estado de prontidão dos órgãos e empresas comprometidas e testar todos os recursos internos e externos disponibilizados para uma situação dessa natureza.
O Pelicano, aeronave do Serviço Aerotático (SAT) do Departamento de Investigação Sobre Crime Organizado (Deic) auxiliou no resgate às vítimas em estado grave. Desde o momento em que o SAT foi acionado, no Campo de Marte, até o pouso no local do acidente, em Guarulhos, passaram-se apenas 10 minutos e 20 segundos. A rápida resposta pode ser decisiva para salvar uma vida.
“Em uma situação real, o helicóptero consegue chegar rapidamente e socorrer as vítimas. São poucos minutos que podem valer uma vida”, afirma o delegado responsável pelo SAT, Roberto Bayerlein. Segundo ele, a unidade está preparada para atuar em qualquer situação, desde tragédias às operações policiais.
PM em grandes eventos
“A Polícia Militar está realizando diversos tipos de simulados visando à Copa do Mundo em 2014. Futuramente, esses treinamentos serão intensificados”, explica o oficial. No caso de um acidente como o simulado em Guarulhos, o primeiro combate é realizado pelos brigadistas do aeroporto, mas imediatamente o Corpo de Bombeiros da Polícia Militar é acionado.
“O Corpo de Bombeiros atenderá, sempre, independentemente de haver ou não uma brigada formada no local. Se um acidente ocorre dentro ou fora do aeroporto, os bombeiros estão prontos para salvar vidas”, garantiu a capitã do 5º Grupamento de Bombeiros, Silvana Vaz.
De acordo com a oficial, a preocupação principal em uma ocorrência real é atender os feridos e isolar o local caso haja foco de incêndio – para evitar a sua propagação. A preocupação com o meio ambiente vem logo em seguida. Na simulação, houve o vazamento de combustível. Em um caso real, os bombeiros trabalhariam para que não acontecesse a contaminação do ambiente.
O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), do 4º Batalhão de Choque, também marcou presença no treinamento, acompanhando os trabalhos das equipes envolvidas. “No caso de um atentado a bomba, de um ataque terrorista, o Gate está plenamente preparado para atuar. A simulação serve como base para treinamentos futuros da PM visando a grandes eventos”, avaliou o tenente Fernando Sério, do Gate.
Para ele, todo treinamento é válido. “Se acontece de fato um acidente, nós já temos a tropa treinada, e cada policial saberá como agir, sem atrapalhar o trabalho de outras equipes”, finaliza.
Da Agência Imprensa Oficial
