Polícias Militar e Científica mantêm respectivas chefias

Anúncio foi feito pelo secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto

seg, 10/01/2011 - 20h00 | Do Portal do Governo

O secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, anunciou nesta segunda-feira, 10, que o comandante-geral da Polícia Militar, coronel PM Álvaro Batista Camilo, e o superintendente da Polícia Técnico-Científica, Celso Perioli, serão mantidos nos seus respectivos cargos.

O coronel Álvaro Camilo está no comando da PM há um ano e nove meses. Ele ingressou na Polícia Militar em 1979 e já atuou em diferentes setores da corporação – entre eles, o setor de análise de estatísticas criminais e planejamento da Secretaria da Segurança Pública. Foi chefe do Centro de Processamento de Dados da instituição, trabalhou na assessoria do Comando Geral e destacou-se no Comando de Policiamento de Área Metropolitano 1 (CPA-M/1).

Como comandante-geral da Polícia Militar, o coronel Álvaro Camilo participou da implantação da Operação Delegada, que será estendida a outros municípios do Estado e que vem apresentando resultados positivos, como a redução de roubos e furtos em cerca de 70%, e a melhoria da fiscalização ao comércio ambulante. Além disso, adotou um arrojado programa de valorização profissional dos 93 mil policiais militares que atuam no Estado de São Paulo.

Conforme portaria assinada em 17 de dezembro último e publicada no Diário Oficial da União (DOU), o coronel PM Álvaro Camilo integra o Conselho Nacional de Segurança Pública (Conasp), ocupando o cargo de presidente do Conselho Nacional de Comandantes Gerais das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros (CNCG) – biênio 2010-2012.

Já o perito criminal Celso Perioli começou sua carreira na polícia em 1975 e está no comando da Polícia Técnico-Científica desde sua criação, em 1998. Vem trabalhando intensamente na modernização da Superintendência da Polícia Técnico-Científica (SPTC), que conta atualmente com 3,6 mil funcionários. Tornou-se professor internacional após ser convidado para dar curso de CSI em Orlando, na Flórida (EUA).

Sob sua coordenação, a SPTC trabalha, desde 2007, com o conceito de integração física, e vem implantando, na capital e no interior do Estado, núcleos integrados de Instituto de Criminalística (IC) e Instituto Médico Legal (IML) para que os policiais atuem em conjunto, aumentando, desse modo, os resultados positivos nas investigações de crimes.

A SPTC é referência no País e dispõe de equipamentos de última geração, como sequenciadores de DNA, cromatógrafos líquidos de alto desempenho e lanternas forenses. Esses aparelhos facilitam o trabalho dos profissionais na resolução de crimes que, muitas vezes, parecem não ter solução.

Perioli tem também modernizado a Polícia Científica no que se refere à produção de laudos técnicos e científicos para a apresentação de provas consistentes para a Justiça. Um exemplo é o caso da morte da menina Isabella Nardoni, em 2008: os laudos elaborados pela SPTC permitiram ao Poder Judiciário sentenciar os responsáveis pelo crime. Outro exemplo é o desenvolvimento de tecnologia para atendimentos em acidentes de massa, como o caso TAM, com a identificação de 195 mortos.

Pelo seu trabalho, Celso Perioli, a exemplo do coronel Álvaro Camilo, foi nomeado para o Conselho Nacional de Segurança Pública (Conasp), no biênio 2010-2012, para presidir o Conselho de Dirigentes dos Órgãos Periciais do Brasil.

Da Secretaria da Segurança Pública