(atualizado 30 de novembro)
Desde quinta-feira, 26, policiais ciclistas estão fazendo o patrulhamento na região central da Capital paulista. O objetivo é aumentar a segurança dos motoristas que circulam pelos bairros da Baixada do Glicério, Liberdade e Nova Luz, além das avenidas do Estado e Paulista, e impedir a ação de criminosos que se aproveitam do trânsito e parada de carros nos semáforos.
Para isso, a Polícia Militar adquiriu 60 novas bicicletas que vão se somar às outras 32 que já existiam. O turno de um policial militar costuma durar 12 horas, por isso, as novas bicicletas são mais confortáveis que as convencionais e estão equipadas com banco com gel e feitas de alumínio – um material mais leve -, além de possuir sirene, giroflex e luzes traseiras.
O policiamento com os novos equipamentos será feito por equipes de três policiais e duas regiões terão atenção especial, principalmente no início da manhã e no final da tarde: a Baixada do Glicério, que abrange parte das avenidas do Estado e da Liberdade, e o Triângulo Histórico, localizado entre o Largo São Francisco, o Mosteiro de São Bento e a Praça da Sé.
Pela alta concentração de pessoas, a 25 de Março continuará sendo policiada a pé. Em dezembro, 89 PMs farão policiamento preventivo no local, com reforço das Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicletas (Rocam).
Policiamento ostensivo e preventivo
Segundo o tenente-coronel Orlando Taveros Costa Júnior, comandante do 45º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM/M), a utilização de bicicletas dá ao policial uma posição de destaque que ele não teria, por exemplo, em uma viatura. “Ele fica mais alto e com uma visão privilegiada da área patrulhada. O atendimento à população é facilitado, já que a bicicleta pode ser estacionada em qualquer lugar”, explica.
Um dos fatores que também transformam as bicicletas em uma importante ferramenta de policiamento ostensivo é o trânsito congestionado de São Paulo. Com elas, os policiais podem circular em sentido contrário ao dos carros e atravessar pequenos espaços que um carro ou uma moto não conseguiriam. “Já foi demonstrado que elas são eficientes tanto para o policiamento ostensivo quanto no preventivo”, complementa Taveros.
Da Secretaria da Segurança Pública
