Um dos grupos premiados da Polícia Militar foi o 3º Batalhão, que solucionou 205 casos em 2006. Da Polícia Civil, a Deinter 2, de Campinas, resolveu 551.
O comandante do 6º Batalhão de PM do Interior (Santos), tenente coronel PM Sérgio Del Bel Júnior, disse que essa é a terceira vez que sua equipe recebe o prêmio. Em 2006, a unidade foi responsável pela solução de 185 casos.
Em média, 27 denúncias do serviço são encaminhadas ao batalhão mensalmente. “No comando de Santos, o trabalho do Disque Denúncia é imprescindível. Em nenhum lugar do mundo existe polícia forte sem a participação da comunidade”, declara o tenente coronel.
Exemplos de crimes solucionados com a ajuda do serviço: polícia prendeu quadrilha que havia seqüestrado criança de sete anos, apreensão de 300 kilos de entorpecentes e recuperação de cargas roubadas.
O 3º Batalhão de PM Metropolitano, que atende moradores de alguns bairros da zona sul da cidade (como Jabaquara, Ipiranga, Vila das Mercês, Sacomã e Zoológico), foi reconhecido com o prêmio por ter solucionado 205 casos em 2006.
O tenente coronel PM Miguel Affonso Coimbra Neto disse que a ação do Instituto simboliza o “jogo do ganha ganha”: Ganha a comunidade, que exercita a cidadania, ganha a polícia, que exerce trabalho mais inteligente”.
Ele frisou que o trabalho conjunto com o instituto resultou na prisão de criminosos procurados pela Justiça (em média um por dia no ano passado), cativeiros, tráfico de entorpecentes. Este é o terceiro ano consecutivo que sua equipe é homenageada pelo Disque Denúncia.
Representando o 7º Batalhão de PM do Interior (Socoraba), o comandante tenente coronel Luiz Antonio Diniz Almeida, enalteceu que a iniciativa do instituto transformou-se em ferramenta valiosa para o cidadão, que é quem mais conhece o problema da criminalidade no município. “Ele sabe aonde mora o marginal. Quando sente a possibilidade de denunciar e garantir seu anonimato, contribui para a polícia solucionar crimes”, sustenta.
Em Sorocaba, são registradas 45 denúncias por dia, sendo que 20% são resolvidas pela polícia. A maioria dos crimes da cidade (90%) representa tráfico de entorpecentes. O Disque Denúncia foi implantado na cidade em agosto de 2006. Dos 120 flagrantes por mês, 80% são gerados pelo serviço.
“No final do ano passado, o 7º batalhão era a unidade do Estado que mais recebeu denúncias e respostas. E isso se reconfirmará em 2007. Vamos chegar no final do ano em primeiro lugar”, adianta.
O delegado Paulo Afonso Bicudo, do Deinter 2 – Campinas, foi premiado porque sua equipe foi responsável pela solução de 551 casos em 2006. O trabalho da unidade abrange Campinas, Jundiaí, Bragança Paulista e Mogi Guaçu. Ao todo, o Deinter 2 atua em 39 municípios.
Ele afirmou que o Disque Denúncia encaminha informações “preciosas” para a Delegacia de Anti Seqüestro, uma dos braços da operação da polícia civil da região. Em números, o setor consegue resolver 80% dos casos de pessoas em cativeiros e de resgates sem pagamento.
Em 2000, Campinas registrou 450 homicídios. Seis anos depois, a média houve 166. “O Disque Denúncia contribuiu para esses resultados. O trabalho poupou vidas”.
Viviane Gomes
Da Agência Imprensa Oficial
