A Dise (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes) de Campinas idealizou e colocou em prática a ação “Droga Zero” – um programa de combate ao tráfico e consumo de drogas nas escolas da área administrativa. Planejada pelo delegado titular Luiz Henrique Apocalypse Jóia, a iniciativa já efetuou cinco flagrantes em instituições de ensino da região desde o início da operação em abril.
O objetivo do projeto é afastar crianças e adolescentes da criminalidade e coibir o tráfico de drogas nas escolas públicas e privadas. Ao assumir a delegacia especializada, Jóia iniciou um combate repressivo ao tráfico de entorpecentes nas instituições de ensino da região. Com o aumento do número denúncias sobre o consumo de drogas nos colégios da região, o delegado organizou uma equipe para investigar e prender possíveis traficantes que agem dentro das instituições de ensino.
“Decidi que devíamos fazer um trabalho direcionado às escolas. Então, todas as denúncias feitas na Dise, ou que chegam pelo Disque-Denúncia (181), sobre o envolvimento de alunos no tráfico de drogas, são averiguadas por nossos policiais”, afirma Luiz Henrique Jóia.
Um dos flagrantes efetuados pelos policiais da Dise levou à descoberta de entorpecentes dentro do banheiro de um colégio – o material seria comercializado entre os alunos. O delegado ressalta a importância do apoio da população e, sobretudo, dos professores que convivem diariamente com os estudantes. “Já tivemos um caso em que uma diretora nos procurou pessoalmente e passou os dados da pessoa suspeita. Checamos a informação e o traficante acabou preso”, lembra.
Outro fator essencial é a preocupação que os pais devem ter com os filhos em relação à prevenção às drogas. “A família é extremamente importante para a conscientização. É necessário dar educação, orientar e conversar com o jovem e estar atento às companhias dele. Pois, o que temos notado, é que esses fatores influenciam no envolvimento ou não no tráfico de drogas”, revela.
Além de Campinas, o “Droga Zero” é realizado em cidades como Indaiatuba, Paulínia e Valinhos, conforme as denúncias apareçam. Quem tiver informações que possam colaborar com o trabalho da polícia deve ligar para o Disque-Denúncia (181). Não é necessário se identificar.
Da Secretaria de Segurança Pública
