A Polícia Civil de São Paulo e de mais 11 estados brasileiros realizam desde as 6 horas da manhã desta terça-feira, 22, a Operação Novelo. O objetivo é combater os jogos ilegais pela internet realizados em lan houses e ambientes domésticos. O Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior/Sorocaba (Deinter 7) coordena a operação em todo o País.
Os policiais de Alagoas, Bahia, Ceará, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo devem cumprir vários mandados de busca e apreensão.
Na Capital paulista, oito Delegacias Seccionais participam da Operação. Na Grande SP, participam os municípios de Guarulhos, Mogi das Cruzes, São Bernardo do Campo e Santo André. Já interior de São Paulo participam São José dos Campos, Campinas, São José do Rio Preto, Santos, Sorocaba e Piracicaba.
As investigações começaram há um ano e teve como ponto de partida a cidade de Avaré, no interior de São Paulo, onde foram apreendidas máquinas e equipamentos eletrônicos em uma ‘lan house’.
Durante as investigações foi constatada que se tratava de uma rede de exploração de jogos de azar que manipulava os resultados para obtenção de lucro. Além disso, havia disputas por pontos de exploração, corrupção de agentes públicos, cobranças com utilização de violência e grave ameaça e indícios da ligação com homicídios.
A exploração dos jogos era feita por meio da internet, com duas formas distintas: em sistema fechado, executado e explorado exclusivamente a partir lojas cadastradas pela rede; e em sistema aberto, acessado livremente em ambiente doméstico, por qualquer usuário.
A exploração do sistema aberto funcionava a partir do acesso a dois sites. O usuário ao acessar um primeiro site, era levado inicialmente a jogar, num ambiente lúdico, com simulação de apostas em dinheiro. Em seguida, era levado para outro site, com apostas reais, mediante prévio depósito bancário ou uso de cartão de crédito.
Já no sistema fechado, a exploração se dava por meio de outros sites, reservados às lojas cadastradas e autorizadas a usar o sistema.
Todos os mandados de prisão, busca e apreensão foram expedidos pelo juiz da 1ª Vara da Comarca de Sorocaba. Um inquérito policial foi instaurado pela Delegacia da Infância e Juventude de Sorocaba.
Da Secretaria da Segurança Pública
