Dados são do balanço do Plano Real divulgado pela Fundação Procon-SP
Café
O café variou -29,07% no período analisado. Em 1995 e 1996, com a diminuição da alíquota do ICMS (de 18% para 7%) e com o crescimento da safra mundial, que gerou uma oferta excessiva nesse último ano, o produto registrou quedas de 7,63% e 22,61%, respectivamente. A partir de março de 1997, o café sofreu um forte aumento nos seus preços, devido à redução da oferta no mercado interno para as indústrias torrefadoras; até novembro, a cotação se manteve estável; contudo, em dezembro, o preço do café elevou-se por influência do aumento das cotações do produto na Bolsa de Nova Iorque, que reflete o aumento de consumo no inverno do Hemisfério Norte, somado à diminuição dos estoques naqueles países. Com recorde na safra de 98/99, o preço do café, no primeiro semestre de 1999, manteve-se estável. As previsões de quebra para esse ano não se concretizaram, levando o produtor cafeeiro a limitar a oferta para segurar os preços, provocando a queda das exportações. Em 2000, o café acumulou variação negativa de 19,43%. A tendência de queda vem se mantendo em 2001, com safras compensadoras e preço baixo no mercado internacional. No caso do Brasil, as condições climáticas propícias ao cultivo, com ausência de baixas temperaturas e de geadas até o momento, vêm contribuindo para este quadro.
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Confira as variações registradas nestes últimos sete anos:
* Carne
* Frango
* Arroz
* Batata
* Cebola
* Açúcar
* Feijão