PIB paulista cresce mais que o nacional

Levantamento é da Fundação Seade, em parceria com o IBGE

ter, 27/11/2007 - 13h05 | Do Portal do Governo

A Fundação Seade, em parceria com o IBGE, divulga os resultados do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado de São Paulo, em 2005. O PIB paulista passou de R$ 643 bilhões para R$ 727 bilhões, entre 2004 e 2005, com crescimento real de 3,6%, superando os 3,2% registrados para o conjunto do país.

Com isso, a participação do PIB do Estado de São Paulo no Brasil, que nos últimos anos vinha decrescendo, reverteu essa tendência, ao se ampliar seu de 33,1% para 33,9%, nesse período.

O PIB per capita paulista tem se mantido muito acima da média nacional, com diferença sempre superior a 50%. Em 2005, essa diferença chegou a 54% (contra 51%, no ano anterior), com os valores correspondendo a R$ 17.977 e R$ 11.568, respectivamente, para o PIB per capita do Estado e o do país.

É visível a importância de São Paulo na maioria desses segmentos, assim como a complexidade e a diversificação de sua economia. Em 2005, o crescimento do PIB paulista (3,6%) refletiu o desempenho positivo de praticamente todos os setores de atividade que o compõem, com exceção da agropecuária, cujo VA diminuiu 3,6%, e da construção civil, que se manteve estável em relação ao ano anterior.

As atividades com expansão mais expressiva foram alguns segmentos dos serviços e da indústria. O setor de serviços apresentou aumento significativo (4,4%), quando comparado com outros setores e com o resultado total do Estado. Entre seus segmentos mais importantes, os que apresentaram maior elevação foram os serviços prestados às empresas (6,6%) e os de intermediação financeira (5,1%).

O setor industrial, em seu conjunto, cresceu 2,1%, no período. Embora a indústria extrativa e a produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana tenham apresentado taxas de crescimento muito altas, no período, seu reduzido peso na formação do VA industrial implicou uma contribuição modesta para o desempenho total da indústria. Já a indústria de transformação, embora tenha se ampliado em 1,8%, foi determinante para o resultado do conjunto do setor.