Pesquisadores de SP desenvolvem pesquisa sobre tuberculose

Trabalho identificará e analisará as causas da demora do diagnóstico da doença

seg, 13/07/2009 - 13h00 | Do Portal do Governo

A Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp) está desenvolvendo uma pesquisa sobre tuberculose para identificar e analisar as causas da demora do diagnóstico da doença.

Coordenado pela professora Tereza Cristina Scatena Villa, da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (USP), o trabalho é elaborado em parceria com outras 10 instituições. O projeto denominado “Retardo no diagnóstico da tuberculose: análise das causas em diferentes regiões do Brasil” vai identificar as diferentes realidades na percepção do doente de tuberculose, dos profissionais de saúde, gestores e representantes da sociedade.

Para isso, todos os docentes e alunos envolvidos no estudo elaboraram um questionário sobre a doença que será respondido por 100 pacientes com tuberculose e por 166 profissionais que realizam o atendimento a esses pacientes de São José do Rio Preto. A entrevista terá início na segunda semana de julho e se estenderá até o final de setembro deste ano.

De acordo com a coordenadora da pesquisa na FAMERP, Silvia Helena Figueiredo Vendramini, do Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva e Orientação Profissional (DESCOP), o projeto foi aprovado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em outubro de 2008. “Com a aprovação do projeto, foram comprados cinco aparelhos para vídeo conferência e a FAMERP foi uma das instituições contempladas. Para nós da instituição, que pensamos no ensino a longa distância, é um grande passo podermos realizar e participar de um estudo dessa forma”, afirma.

Além da coordenadora, estão envolvidos na pesquisa outros docentes da FAMERP, profissionais do Departamento de Saúde Coletiva, professores da Unilago, cinco alunos do mestrado da Famerp, seis alunos da iniciação científica, um aluno candidato a doutorado e três alunos candidatos a mestrado para a próxima seleção do programa.

A pesquisa também conta com a colaboração de pesquisadores da Área Epidemiológica, Diagnóstica e Operacional da Rede Brasileira de Pesquisa em Tuberculose (REDE-TB).

Da Famerp