Os professores Antonio Waldo Zuardi e José Alexandre Crippa, da Universidade de São Paulo (USP) estão realizando uma série de testes com o cannabidiol (um componente da maconha) no tratamento contra o mal de Parkinson.
Seis pacientes que sofrem da doença participam do estudo piloto. Após receber altas doses do cannabidiol, o grupo apresentou melhora nos problemas mentais e nos níveis de ansiedade, além de redução de distúrbios do sono e crises de depressão. Tudo isso sem que piorassem os tremores provocados pela doença.
Os pesquisadores explicam que tomar cannabidiol não provoca alucinações e não tem nenhuma relação com fumar maconha. Eles afirmam que a maconha tem 460 componentes e só 80 atuam no cérebro. Por isso, quem fuma maconha, recebe o cannabidiol e muitas outras coisas. E fazem um alerta: fumar que não é recomendável para fins terapêuticos.
Agora, o objetivo dos pesquisadores é comprovar que o cannabidiol pode ser receitado para melhorar a qualidade vida de quem sofre de Parkinson.
Do Portal do Governo do Estado de São Paulo