O dermatologista Vidal Haddad Jr., professor da Faculdade de Medicina da Unesp de Botucatu, produziu em parceria com pesquisadores da USP material educativo sobre acidentes marinhos. Criado em 2005, a publicação, em formato em fôlder, traz detalhes de como proceder quando nos deparamos com um animal marinho; os cuidados que os mergulhadores devem tomar ao entrar em contato com esses animais; e de que forma devemos estar preparados para fazer uma caminhada em costões rochosos e praias, entre outras situações.
Para os passeios em locais rochosos, o médico ensina que a dica é caminhar sempre com os pés protegidos por calçado firme de solado antiderrapante (tênis ou sapatilha). Como as rochas são geralmente cobertas por cracas (crustáceos) e ostras, que têm bordos muito cortantes, a presença de bactérias e fungos na superfície desses animais pode causar infecções nos ferimentos. A publicação também informa sobre medidas de prevenção e primeiros socorros: onde vivem e como são os animais marinhos; os riscos que essas espécies podem trazer; os sintomas no caso de acidente; como fazer para evitá-los; e os tipos de tratamento recomendados.
Nas praias brasileiras a ocorrência de acidentes por animais aquáticos aumenta todo início de verão. Em janeiro de 2008, foram registrados mais de 900 casos de queimaduras por caravelas (espécie de água-viva) em banhistas da Praia Grande e Mongaguá, além de ocorrências em Peruíbe, Santos, São Vicente e Guarujá.
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Da Agência Imprensa Oficial e da Unesp
