A utilização de pele suína e terapia com proteína para transplante e implante de pele teve resultados positivos na pesquisa do Ibilce (Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas) da Unesp (Universidade Estadual Paulista). O estudo está sendo feito pelo Laboratório de Imunomorfologia, em São José do Rio Preto.
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O novo método mostrou boa evolução quando há perda de pele e anexos ocasionada por feridas não cicatrizantes ou provenientes de complicações pós-cirúrgicas, retirada de hérnias complicadas, câncer ou queimaduras graves.
A técnica consiste na utilização de matrizes suínas que sofreram remoção, em laboratório, de células e do máximo de material nucleico, porém sem efeito sobre sua atividade biológica e sua integridade mecânica.
Resultados iniciais de testes com ratos demonstram que esse material biológico é facilmente manipulável e ajustável à superfície do hospedeiro. Os pesquisadores também observaram um adequado preenchimento e incorporação ao tecido com pouca reação do organismo.
Outro ponto da pesquisa analisa a proteína anexina A1 como potencial recurso terapêutico nos processos regenerativo e de cicatrização. Tal proteína – que é produzida pelo organismo e apresenta importantes papéis fisiológicos, entre eles ações anti-inflamatórias – tem sido utilizada com sucesso em transplantes renais realizados pelo Laboratório.
Do Portal do Governo do Estado