Pescadores terão curso de educação ambiental

Aulas vão destacar a importância da pesca sustentável e da biodiversidade

dom, 20/09/2009 - 17h00 | Do Portal do Governo

A Coordenadoria de Educação Ambiental (CEA), ligada à Secretaria do Meio Ambiente, promoverá, entre os dias 26 de setembro e 7 de novembro, seis cursos voltados à qualificação de aproximadamente 180 pescadores familiares nas cidades de Cananéia, Iguape, Peruíbe, Guarujá, Caraguatatuba e Ilhabela. 

O objetivo é sensibilizar a comunidade em favor da defesa da pesca sustentável e da biodiversidade. Também será explicado as razões que levaram o Governo do Estado de São Paulo a criar as Áreas de Proteção Ambiental – APAs Marinhas. 

Nas palestras, representantes da Fundação Florestal, da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), da Polícia Militar Ambiental e do Instituto de Pesca explicarão as finalidades da criação das APAs Marinhas para garantir a pesca sustentável. Pelas novas regras, a pesca artesanal continua permitida. Está proibida a pesca de arrasto com parelhas, por ser considerada danosa e predatória. 

Consciência ambiental

“Além de divulgar boas práticas ambientais, pretendemos dar oportunidade para que os pescadores tirem suas dúvidas relacionadas à legislação”, afirma Susanna Busch, Executiva Pública em Gestão Ambiental da CEA. Malu Freire, responsável pela Coordenadoria, diz que, após a criação das APAs Marinhas, os pescadores ficaram preocupados se seu trabalho seria prejudicado e que os cursos servirão também para tranquilizar a comunidade. 

O curso ainda contará com a participação de estudantes da quinta e sexta séries do Ensino Fundamental I, que realizarão trabalhos de educação ambiental. Serão distribuídas nos eventos 500 Cartilhas do Pescador para ajudar a multiplicar o conhecimento adquirido durante o curso. 

As APAs Marinhas paulistas, que foram criadas em 2008, se classificam em três: Litoral Norte, Centro e Sul. Juntas, as áreas se estendem de Ilha Comprida até Ubatuba. Sua criação tem como objetivo reduzir os impactos da urbanização e da pesca predatória.

Da Secretaria do Meio Ambiente