Peritos brasileiros participam de curso para legistas na Capital

Polícia de SP treina homens de 16 Estados do Brasil; legistas paulistas ainda podem se inscrever

qui, 23/07/2009 - 20h30 | Do Portal do Governo

A Superintendência da Polícia Técnico-Científica (SPTC) vai realizar um curso de Antropologia Forense a partir da próxima segunda-feira, 27. Profissionais de diversos Estados da Federação vão participar do evento, cujo objetivo é aperfeiçoar o trabalho pericial na identificação de restos humanos, que podem determinar as causas da morte de uma pessoa.

Esse processo de investigação pode determinar, retratar e reconstituir as causas da morte de uma pessoa. Por isso, a antropologia forense figura entre as principais áreas periciais. Além da Polícia Científica, a Secretaria Nacional de Segurança Pública e Cidadania (Senasp) também promove o encontro.

Na próxima semana, o IML (Instituto Médico Legal) Central vai receber os legistas para discutir metodologias, técnicas e tecnologias relacionados à Antropologia Forense. O curso, que vai até sexta-feira (31), será ministrado por professores paulistas e visa o aperfeiçoamento do trabalho pericial brasileiro. Dez vagas estão abertas para legistas de São Paulo, que podem se inscrever pelo e-mail: imprensa@policiacientifica.sp.gov.br até esta sexta-feira, 24.

Intercâmbio

De acordo com o superintendente da Polícia Técnico-Científica, Celso Perioli, a atualização do trabalho pericial é muito importante para quem tem a missão de ajudar a esclarecer crimes. Deste curso participarão médicos, odontologistas e outros profissionais, de várias regiões brasileiras, que vão trocar experiências com os peritos paulistas. “A gente passa a conhecer a dificuldade de cada um e saber como lidam com as adversidades. Esse intercâmbio será ainda mais positivo nas aulas práticas que realizaremos durante o curso”, afirma Perioli.

O superintendente da SPTC ressalta que um dos pontos altos do evento será a discussão sobre a identificação de corpos de pessoas desaparecidas. “Isso nos preocupa muito. Existem aqueles que são identificáveis, pois o rosto é facilmente reconhecido. O mesmo não ocorre com ossadas ou cadáveres putrefeitos”, diz.

Da Secretaria de Segurança Pública