O sucesso do primeiro concurso de redação realizado na Penitenciária de Pracinha – a 575 Km de São Paulo – foi tanto, que a diretoria de Reintegração Social da unidade já estuda a possibilidade de realizar outro, nos mesmos moldes este ano.
Na primeira etapa, que aconteceu em dezembro, os 231 textos de reeducandos inscritos nas categorias prosa, verso e letras musicais concorreram entre si e a comissão julgadora – formada por membros das diretorias de Reintegração Social, Educação e por professores de Português da Escola Municipal “Taeka” de Pracinha – selecionou 20 finalistas, dos quais dois foram os vencedores.
Aproveitando a motivação causada pelo concurso realizado pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), denominado “Escrevendo a liberdade” no qual um preso do CDP de Diadema ficou em 1º lugar e terá sua redação publicada em livro homônimo, a direção da unidade resolveu promover uma competição nos mesmos moldes, a fim de motivar os internos e lhes dar oportunidade de se expressar através da escrita.
A grande final aconteceu no pátio de recreação da unidade prisional e o reeducando Richard Lopes de Araújo conquistou o primeiro lugar, seguido de José Álvaro Botter, em segundo. Além de troféu, o campeão ganhou uma TV de 14 polegadas e o vice, um rádio AM/FM, doados pelos organizadores.
“A avaliação final dos envolvidos foi extremamente positiva, pois pudemos manter os participantes envolvidos na competição durante três meses e meio”, avalia o Diretor Técnico de Departamento, Wellington Ricardo Pereira Lima. “Ficamos impressionadas com a força expressiva dos textos”, fazem coro as professoras Venice caldeira da Silva e Maria Aparecida Dala Costa Morelli, membros da comissão julgadora.
Da Secretaria da Administração Penitenciária
(L.F.)
