Paulistas têm até sexta para tomar vacina contra rubéola

Em todo o Estado, 13 milhões de pessoas entre 20 e 39 anos já tomaram a medicação

qui, 11/12/2008 - 10h04 | Do Portal do Governo

Os paulistas têm até sexta-feira, 12, para se imunizar contra a rubéola em qualquer Unidade Básica de Saúde do Estado. A Campanha de Vacinação contra a doença já teve adesão de aproximadamente 13,1 milhões de paulistas, de acordo com o último balanço divulgado pelo Centro de Vigilância Epidemiológica.

Nesta semana, homens e mulheres de 20 a 39 anos, público-alvo da campanha, devem procurar as Unidades Básicas de Saúde de seu município e se proteger contra a doença. A meta é vacinar 95% da população nesta faixa etária em todo o Estado. No Estado, 429,2 mil pessoas ainda não tomaram a vacina contra a rubéola.

Dos 645 municípios paulistas, 279 não atingiram a meta de imunizar 95% dos homens e mulheres nesta faixa etária. “É importante que todos os paulistas, sejam eles homens ou mulheres, entre 20 e 39 anos, tomem a vacina e se protejam contra a rubéola, auxiliando na eliminação da doença no Estado de São Paulo e no Brasil”, afirma Helena Sato.Segundo balanço do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), órgão da Secretaria, em 2007 foram registrados no Estado de São Paulo 1.659 casos de rubéola, dos quais 1.122 (68%) em homens.

Foi o número mais alto da doença desde 2000, quando 2.566 paulistas contraíram a doença. Em 2006 foram 66 casos. Neste ano, 696 pessoas já contraíram a doença.A incidência maior da doença entre homens é ainda mais acentuada na faixa entre 20 e 29 anos, responsável por 50,5% dos casos masculinos em 2007. Já os homens de 30 a 39 anos de idade responderam por 28,6% das ocorrências.

Nas mulheres a incidência é similar dos 20 aos 39 anos, público-alvo da campanha. Desde 2000, a vacina contra a rubéola faz parte do calendário nacional de imunização e é aplicada gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde). A primeira dose deve ser tomada com 12 meses de vida, com reforço entre quatro e seis anos de idade.

A Secretaria também indica a vacinação para qualquer pessoa nascida a partir de 1960 que não tenha recebido nenhuma dose anterior, mas durante a campanha o foco serão os paulistas entre 20 e 39 anos de idade.

A doença

A rubéola normalmente é uma doença infecciosa benigna, mas quando ocorre durante a gestação há o risco de Síndrome da Rubéola Congênita, que pode comprometer o desenvolvimento do feto e causar abortamento espontâneo, morte fetal e malformações congênitas como surdez, glaucoma, catarata e diabetes. Os principais sintomas são febre baixa, manchas no corpo, dores articulares, conjuntivite, coriza e tosse.

A vacina contra a rubéola não é indicada para pessoas imunodeprimidas (em tratamento de câncer e aids, por exemplo) e mulheres grávidas. As gestantes poderão ser imunizadas somente após o parto.

Da Secretaria da Saúde