Parceria: Cultura e Educação se unem para ampliar acesso de estudantes às atividades culturais em SP

Comissão vai definir estratégias que devem ser colocadas em prática já no mês de agosto

ter, 01/08/2006 - 21h38 | Do Portal do Governo

Mais estudantes nos museus, teatros e outros espaços culturais do Estado, além de participação em oficinas e cursos de formação. Essas foram algumas das propostas discutidas pelos secretários de Estado da Educação Maria Lucia Marcondes Carvalho Vasconcelos e da Cultura João Batista de Andrade para ampliar as parcerias entre as duas pastas. A idéia é unir forças para dar às crianças e adolescentes das escolas públicas estaduais uma formação cultural, escolar e de cidadania mais sólida.

Durante o encontro dos dois secretários, ficou acertada a imediata criação de uma comissão intersecretarial para definir estratégias que devem ser colocadas em prática já no mês de agosto. O grupo será coordenado pelos secretários-adjuntos das duas pastas, Carmen Vitória Annunziato e Fábio Magalhães, respectivamente.

De acordo com João Batista de Andrade, é preciso fazer um intercâmbio dos espaços culturais e educacionais para romper a distância que se estabeleceu entre as duas secretarias. Estas, justifica ele, deveriam atuar muito próximas. A parceria deve incentivar a participação em atividades nos espaços oferecidos pela Cultura, como teatro, salas de concerto, museus e bibliotecas. Andrade espera que os estudantes freqüentem esses espaços e não fiquem circunscritos apenas às atividades de suas escolas.

Segundo Maria Lucia Marcondes Vasconcelos, a educação e a cultura são elementos indissociáveis no processo voltado para a formação dos alunos. “A Secretaria Estadual de Educação busca, com essa iniciativa, ampliar as parcerias já existentes com a Cultura (OSESP, Pinacoteca, Museu da Língua Portuguesa, Memorial da América Latina, entre outras), aumentando, assim, as possibilidades de acesso ao patrimônio cultural de São Paulo”, completa a secretária.

Fábio Magalhães lembra que algumas parcerias já estão em operação. Entre elas as visitas monitoradas de estudantes aos museus e treinamento de professores nas salas de aula para acompanhar os alunos nessas visitas. “Desse modo, já prestamos um serviço de educação, mas iniciativas assim precisam ser ampliadas”, diz ele. “São Paulo é uma cidade sem diálogos com classes sociais e medidas assim vão permitir essa aproximação”, afirma Magalhães.

O secretário-adjunto observa ainda que a Cultura tem procurado promover ações com a Secretaria de Estado da Saúde na área hospitalar, a partir da abertura de bibliotecas. Faz o mesmo com a secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania – seis bibliotecas foram instaladas em presídios.

Da Secretaria da Cultura