Concentração de público em frente ao MASP dá início às comemorações da 13ª edição da Parada do Orgulho LGBT
Igualdade e cidadania são valores fundamentais para a construção da sociedade
“Sem Homofobia, Mais Cidadania – Pela Isonomia dos Direitos!” foi o tema deste ano
‘Parada é um evento de igualdade e de cidadania’, diz Serra durante coletiva de imprensa sobre a 13ª edição do evento
Multidão toma as ruas da Avenida Paulista, na capital, na Parada do Orgulho LGBT
Atualizada às 13h15
O governador José Serra participou na manhã deste domingo, 14, na sede da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio), da coletiva de imprensa sobre a 13ª edição da Parada do Orgulho Lésbico, Gay, Bissexual, Transexual e Transgêneros (LGBT) de São Paulo.
Ao falar do evento, Serra destacou que igualdade e cidadania são valores fundamentais para a construção da sociedade . “As pessoas que têm orientações sexuais, identidades sexuais, têm que ser tratadas da mesma maneira no Brasil inteiro, quaisquer que sejam essas orientações e identidade, em todas as esferas do Poder Público, inclusive na área da saúde. É uma questão de igualdade de direitos da cidadania. É assim que nós encaramos toda a questão que envolve travestis, transexuais e pessoas que tenham orientações e fazem parte da comunidade LGBT”, disse o governador na coletiva.
Na última terça, 9, o Governo de São Paulo inaugurou na capital o primeiro ambulatório de saúde no Brasil dedicado exclusivamente a travestis e transexuais. O centro, que terá profissionais preparados para lidar com as dificuldades e demandas específicas desses grupos sociais, realizará 300 atendimentos por mês. O ambulatório terá atendimento especializado em urologia, proctologia e endocrinologia (terapia hormonal), avaliação e encaminhamento para implante de próteses de silicone e cirurgia para redesignação sexual.
José Serra também citou iniciativas do Governo do Estado voltadas à comunidade LGBT na área da Justiça. “Criamos a coordenadoria da diversidade sexual estadual, na Secretaria da Justiça, e ampliamos a delegacia de polícia para crimes raciais e de intolerância. Ela ganhou mais espaço e dobrou o número de policiais, que eram 20 passou a 40”.
