Pacientes do Hospital do Servidor recebem novo aparelho para tratamento da apneia do sono

Cerca de 300 pacientes estão inscritos no Programa de Apneia e Oxigenoterapia Domiciliar

qui, 17/06/2010 - 9h00 | Do Portal do Governo

A Diretoria do Hospital do Servidor Público Estadual adquiriu novos equipamentos para tratar pacientes que sofrem da apneia do sono. Ao todo, cerca de 300 pessoas estão inscritas no Programa de Apneia e Oxigenoterapia Domiciliar. Elas são acompanhadas pelo Serviço de Doenças do Aparelho Respiratório e a maioria faz tratamento há quase uma década com o auxílio de um aparelho chamado CPAP (Continuous Positive Airway Pressure), que ajuda a empurrar o ar pelas vias aéreas impedindo seu fechamento por meio de uma máscara que o paciente deve usar durante toda a noite.

Agora esses equipamentos serão trocados por outros mais modernos, menores e que controlam melhor a pressão do ar durante a respiração por serem automatizados. Além disso, o novo aparelho possui um cartão de memória que grava informações como quantidade de dias e tempo de uso, bem como se houve ocorrências leves de apneia durante a noite.

A apneia do sono é provocada pela flacidez da musculatura da faringe e da língua, principalmente após os 40 anos. Isso faz com que o canal do ar se feche, interrompendo a respiração. O quadro se repete inúmeras vezes durante a noite e causa o despertar. Com isso, durante o dia, a pessoa tem muita sonolência, irritabilidade, cansaço e sofre alterações de memória e humor o que prejudica o seu desempenho. “A doença é comum em pessoas da terceira idade com quadro de hipertensão e outras patologias relacionadas, mas o fator importante é a obesidade”, explica o médico coordenador do programa Sergio Roberto Nacif.

O paciente Vanderley Vaz Moojen, 68 anos, eletricista, utiliza o CPAP há seis anos e comprova a melhoria da qualidade de vida que o aparelho traz. “Quando fiz o exame foi registrado em uma noite 420 paradas da respiração. Era um transtorno para mim e minha esposa que também não descansava. Hoje tenho disposição, me livrei do cansaço constante nas pernas e da sonolência que eram uma dificuldade na minha profissão”, afirma. 

Do Iamspe