Operadoras devem se responsabilizar por prejuízos a pacientes, diz Procon

De acordo com Fundação, consumidor não pode ser prejudicado pela paralisação de profissionais de saúde conveniados

qua, 10/10/2012 - 13h51 | Do Portal do Governo

Eventuais prejuízos que consumidores tenham com a paralisação de médicos em protesto aos planos de saúde devem ser arcados pelas operadoras. A afirmação é do diretor-executivo da Fundação Procon de São Paulo, Paulo Arthur Góes. “Qualquer dano causado ao consumidor é de responsabilidade das operadoras, que devem respeitar os prazos máximos de atendimento de consultas”, diz.

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Médicos de todo o país anunciaram que não vão atender clientes de alguns planos de saúde de 10 a 18 de outubro. Entre as reivindicações da categoria estão o reajuste nos valores pagos pelas operadoras e assinatura de contrato prevendo reajustes periódicos. No Estado de São Paulo, as operadoras envolvidas são Green Line, Intermédica, Itálica, Metrópole, Prevent Sênior, Santa Amália, São Cristóvão, Seisa, Trasmontano e Universal.

“Caso não consiga marcar a consulta do cliente na rede credenciada, a operadora terá que custear as consultas na rede externa”, afirma Góes. “Se não for atendido, o consumidor deve documentar tudo e protocolar sua reclamação no SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente) da operadora, anotando os protocolos de atendimento. Se mesmo assim não tiver sua demanda atendida, as opções são reclamações nas ANS (Agência Nacional de Saúde) e no Procon-SP”.

Desde 5 de outubro, a ANS proíbe que 38 operadoras comercializem 301 planos de saúde. A medida vale por 90 dias.

Do Portal do Governo do Estado