Operação Volta aulas acha irregularidades na Capital e em Campinas

Produtos de Grande Consumo como papel higiênico e biscoitos lideram ranking

qua, 04/07/2007 - 18h42 | Do Portal do Governo

O Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (Ipem-SP), órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, verificou 36 lotes de produtos escolares nos dias 2 e 3 de julho, pela equipe do laboratório de Pré-Medidos da capital paulista e apenas no dia 2 de julho no laboratório de Campinas.

Objetivo da ação é coibir a venda fora das normas vigentes e garantir que o consumidor receba sempre a quantidade correta daquilo que adquire no mercado.

Nesta operação especial de “volta às aulas” na capital paulista e em campinas, 13 lotes apresentaram erros quantitativos (36,11%). Fazem parte do rol de itens cadernos (brochura, universitário, espiral, cartografia, etc.), folhas para fichário, cola, tintas (guache, tecido, etc.), fita adesiva e massa de modelar.

As maiores responsáveis pelo alto índice foram as tintas. Na capital foi encontrada a maior irregularidade nas 20 amostras de tinta guache “toque mágico”, da empresa Hélios Carbex Comércio e Material de Construção Ltda., que estavam em média 37 ml abaixo do declarado na embalagem (um conjunto de 12 unidades de 15 ml, somando um total de 180 ml).

O segundo lugar das irregularidades foi detectado pelo laboratório de Campinas, na tinta para tecido “acrilex”, de 37 ml, cujas 12 amostras verificadas apresentavam em média, 1,9 ml a menos ou -5,14%. Ainda na análises da capital, a cola branca “cascolar”, da empresa Alba Adesivos Indústria e Comércio Ltda., de 40 g, também apresentou um média de erro quantitativo de -2 g abaixo do conteúdo declarado e ficou em terceiro lugar no índice de irregularidade da operação “Volta às aulas” do Ipem-SP.

Produtos de grande consumo

Além dos materiais escolares, alvo desta última operação especial, o Ipem-SP também dá atenção especial a produtos de grande consumo popular, tais como açúcar, arroz, biscoito, café, feijão, gás de cozinha (GLP), leite, macarrão, margarina, óleo, sal, papel higiênico.

São elaborados quinzenalmente relatórios das fiscalizações desses 12 produtos resultantes das ações diárias dos técnicos do Ipem-SP em todo o Estado de São Paulo. Cada um dos sete laboratórios localizados em Bauru, Campinas, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, São José dos Campos e São José do Rio Preto, atende determinada região e fica responsável pelas informações desses municípios.

Durante a segunda quinzena de junho, seis laboratórios do Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (Ipem-SP) verificaram 1.454 lotes de produtos de grande consumo popular, açúcar, arroz, biscoito, café, feijão, leite, margarina, macarrão, óleo, sal, gás de cozinha e papel higiênico

Cada lote tem de cinco até 32 unidades, dependendo da quantidade existente no ponto de venda no momento da coleta. No total, 23 lotes apresentaram erros quantitativos (1,58%).

A maior irregularidade do período foi constatada pela equipe do laboratório de Bauru. As 14 amostras do pacote de papel higiênico “Finus Bianco”, de 60 m, da empresa BL Bittar Ind. e Com. de Papel Ltda., estavam em média 711,10 cm abaixo do que o declarado na embalagem (falta de 11,85%).

No laboratório de Presidente Prudente constatou-se o segundo produto na lista de irregularidades. As 14 amostras analisadas do biscoito amanteigado leite com gotas de chocolate “Bauducco”, da empresa Panduratta Alimentos Ltda., de 152 gramas, apresentavam em média 4,5 gramas a menos que o declarado (-2,96%).

O terceiro lugar também ficou com o biscoito, um dos itens que costumam figurar na lista de irregularidades do Ipem-SP. As 14 amostras do biscoito água e sal “Mabel”, de 200 gramas, da empresa Cipa Industrial Produtos Alimentares Ltda., analisadas pelo laboratório de São José do Rio Preto, estavam em média 3,30 g abaixo do declarado (-1,65%).

Ribeirão Preto constatou irregularidade apenas no Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) “Servgás”, botijão de 13 kg, cujas amostras estavam 186,9 gramas abaixo do conteúdo nominal declarado. Um único produto foi também reprovado em Campinas: o sal grosso para churrasco “Cisne”, que apresentou em média uma falta de 8 g em cada 1 kg do produto. Na capital paulista foram encontrados apenas erros individuais acima dos tolerados, o maior deles em uma unidade, dentre as nove analisadas, do sal in natura “compre bem”: -34 g no pacote de 1 kg.

O laboratório de produtos pré-medidos da capital abrange São Paulo e demais cidades da região metropolitana, além de Santos, Sorocaba e região do Vale do Ribeira.

Dúvidas, sugestões ou reclamações

sobre este e outros assuntos do Ipem-SP podem ser feitas pelo telefone da ouvidoria: 0800 – 0130522, de segunda a sexta, das 8h às 17h, ou por meio do e-mail ouvidor-ipem@ipem.sp.gov.br

No site www.ipem.sp.gov.br, além de informações sobre toda a legislação metrológica e da qualidade vigentes no país, estatísticas de fiscalização, orientações ao cidadão e empresários, o interessado pode levantar detalhes das ações diárias do instituto.

Do Ipem-SP