*Atualizada às 19h54.

A Polícia Civil recolheu, nesta quarta-feira (31), cerca de 50 toneladas de mercadorias piratas durante a Operação Paritá, no bairro Pari, no centro da capital. Dois centros comerciais foram fiscalizados, resultando na apreensão de calçados, roupas e acessórios falsificados.
A ação contou com o empenho de 66 policiais civis das delegacias subordinadas a 1ª Seccional (centro) e da Equipe de Intervenção Estratégica (EIE) – também da seccional. As atividades foram deflagradas de forma integrada com agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM), equipes de apoio fiscal da Prefeitura, ajudantes de transporte e especialistas em marcas.
A ação realizada tem como objetivo a repressão de comércio de produtos falsificados, que fomentam os crimes de lavagem de dinheiro e tráfico de drogas. Além disso, visa combater os crimes de contrafação [falsificação] e contra o patrimônio e a ordem tributária.

“As pessoas que compram esses itens falsificados acabam se tornando vítimas e compram produtos de péssima qualidade. Além disso, contribuem mesmo sem saber com o crime organizado, especialmente à lavagem de dinheiro, e crimes correlatos”, afirmou o delegado Roberto Monteiro, titular da 1ª Seccional.
Ao todo foram vistoriados 54 boxes – sendo 48 no primeiro endereço e seis no segundo. Além das apreensões, foram realizadas fiscalizações administrativas sobre as atividades dos estabelecimentos no que tange aos respectivos alvarás de funcionamento e Termos de Permissão de Uso (TPU), expedidos pela Polícia Militar do Estado de São Paulo.
Ao longo das atividades foram recolhidas aproximadamente 50 toneladas de mercadorias piratas, entre calçados, roupas e acessórios falsificados. Os produtos foram avaliados, primeiramente, por representantes das marcas e em seguida encaminhados para perícia. Todas as ocorrências foram conduzidas ao 12º Distrito Policial (Pari), responsável pela área dos fatos.
Prisões em flagrante
Durante a ação policial dois homens foram presos em flagrante por tentativa de furto qualificado após tentarem subtrair os materiais que estavam sendo apreendidos e armazenados pelas equipes policiais. Por serem de nacionalidade estrangeira a dupla será encaminhada à Polícia Federal para continuidade dos procedimentos judiciários.
A operação recebeu o nome Paritá em referência a um antigo artefato indígena, na forma de esteira ou cerca móvel de varas de bambu, que se colocava nos rios ou nas praias para permitir a pesca em diversas direções.