Operação contra pedofilia no país registra 76 prisões em SP

'Luz da Infância II' tem como objetivo deter pessoas que armazenam e compartilham pornografia infantil por meios eletrônicos

qui, 17/05/2018 - 21h09 | Do Portal do Governo
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Em coletiva de imprensa, diretora do DHPP, Elisabete Sato Lei, comentou sobre resultados parciais da operação em São Paulo

Nesta quinta-feira (17), a operação “Luz da Infância II” deu início às prisões de pessoas que armazenavam e compartilhavam pornografia infantil no Estado. Até o momento, a Polícia Civil totalizou 76 detenções.

A ação, que começou em outubro de 2017, tem como finalidade reprimir abusos sexuais por meio eletrônico. O trabalho de campo faz parte de uma iniciativa comandada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), em Brasília.

Deflagrada em território paulista, a operação contou com empenho de 250 agentes do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) mediante ao apoio de outros órgãos de investigação e inteligência do Estado.

Resultados

Para divulgar detalhes da operação, a diretora do DHPP, Elisabete Sato Lei, reuniu a imprensa na tarde desta quinta (17) no Palácio da Polícia Civil, na capital.

Segundo ela, a união das Polícias Civis do Brasil para deflagração dessa operação ocorreu em prol do Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, celebrado em 18 de maio.

“Foram 166 mandados de busca incumbidos ao Estado de São Paulo e, até agora, já apreendemos mais de 2,6 mil objetos, dentre notebooks, pen drives, CDs, DVDs e celulares”, esclareceu.

Todo esse material é resultado de quatro meses de investigações, que analisaram transferências e compartilhamentos de arquivos com conteúdo de exploração sexual de crianças e adolescentes. Após o parecer da perícia técnica, será dado prosseguimento nas investigações, com possibilidade de mudanças em relação a tipificação penal.

“A sociedade não pode admitir que uma criança seja vítima de qualquer crime, em especial aos que envolvam a dignidade sexual, então se receber tem que apagar e comunicar as autoridades imediatamente”, orientou o delegado-geral em exercício Julio Gustavo Vieira Guebert, que também participou da divulgação do balanço parcial da operação.