Para evitar possíveis choques de caminhões com carga de altura excessiva com as vigas principais da estrutura elevada da estação Armênia, da Linha 1- Azul (Jabaquara-Tucuruvi), no próximo sábado, dia 21, o Metrô dará início às obras de rebaixamento do leito (greide) da Avenida do Estado (sentido centro) em um trecho de 150 metros entre as avenidas Santos Dumont e Tiradentes.
Também serão rebaixados 90 metros do greide da Avenida Tiradentes, nas proximidades do acesso Sul do terminal de ônibus da estação Armênia, que será desativado provisoriamente. Por conta da interdição temporária do terminal sul, 32 linhas intermunicipais serão remanejadas para novos pontos de ônibus próximos ao Terminal de Ônibus do acesso Norte da estação Armênia.
O rebaixamento máximo do viário será de 80 centímetros e executado exatamente sob a estação, o que aumentará o gabarito livre do elevado dos atuais 4,3 metros para 5,1 metros. Os trabalhos exigirão a pavimentação de 4.100 m2.
A previsão dos engenheiros e técnicos do Metrô é que a operação dos ônibus, no terminal Sul, seja normalizada em quatro meses. Durante esse período, os usuáros do Metrô serão informados sobre as mudanças dos locais de paradas dos ônibus por meio de mensagens sonoras na estação e pelos “Jovens Cidadãos”, estudantes do Ensino Médio contratados para atuarem em estações do Metrô, em regime de trabalho especial.
Informações sobre as novas paradas também vão constar nos 20 mil folhetos que serão distribuídos na estação Armênia e, a partir de hoje, dia 18, no site da EMTU (www.emtu.sp.gov.br). Os interessados também podem entrar em contato com a Ouvidoria da EMTU pelo telefone 08007240555.
Obras vão evitar problemas
A segurança e o conforto dos motoristas que trafegam no local serão melhorados, pois o rebaixamento do greide evitará que o choque de um caminhão com carga de altura irregular, lance detritos na pista e gere, em conseqüencia, congestionamentos na Avenida do Estado e nas vias adjacentes. Ainda que sem risco para os usuários do Metrô e para a operação comercial, colisões no local poderiam degradar a estrutura da estação, que é de concreto maciço.
Do Metrô
(M.C.)
