Obras da Imprensa Oficial recebem Prêmio Jabuti

'Manual da Paixão Solitária', de Moacyr Scliar, foi escolhido o Livro do Ano de Ficção

qua, 04/11/2009 - 19h43 | Do Portal do Governo

Atualizado em 5 de novembro às 17h25

A Imprensa Oficial do Estado de São Paulo teve duas obras premiadas na 51ª edição do Prêmio Jabuti, que foi realizada nesta quarta-feira, 4, na capital paulista. Primeiro colocado na categoria Teoria/Crítica Literária, o livro “Monteiro Lobato Livro a Livro Obra Infantil”, de Marisa Lajolo e João Luís Ceccantini, foi escolhido o Livro do Ano Não-Ficção. Já a obra “Tarsila do Amaral”, de Lygia Eluf, conquistou a terceira posição na categoria Arquitetura e Urbanismo, Fotografia, Comunicação e Artes. Com as novas condecorações, o órgão passa a acumular 39 estatuetas do Jabuti. Em 2007, a obra “Resmungos”, de Ferreira Gullar, ganhou o prêmio máximo e foi escolhido o Livro do Ano.

Criado em 1958 e promovido pela CBL, o Prêmio Jabuti tem como objetivo prestigiar e divulgar o trabalho de escritores, editores, livreiros, ilustradores e gráficos. Nesta edição, 21 categorias já conheciam seus vencedores antes do encontro, mas os ganhadores de “Livro do Ano – Ficção” e “Livro do Ano – Não Ficção” só foram conhecidos no evento. “Manual da Paixão Solitária”, de Moacyr Scliar, foi escolhido o Livro do Ano de Ficção no Prêmio Jabuti de 2009.

Em 2009, o Prêmio Jabuti bateu recorde de inscrições. Ao todo, foram 2.574 livros na disputa, quase 20% a mais que em 2008, quando 2.131 publicações participaram. No total, foram mais de R$ 120 mil em prêmios – os vencedores de cada uma das 21 categorias recebem R$ 3 mil. Os ganhadores de “Livro do Ano – Ficção” e “Livro do Ano – Não-Ficção” ganham R$ 30 mil cada um. Neste ano, em homenagem ao ano da França no Brasil, foi criada a categoria “Tradução de Obra Literária Francês-Português”, cujo prêmio é de R$ 6 mil.

SP incentiva literatura

O Governo do Estado de São Paulo criou, em 2008, o “Prêmio São Paulo de Literatura” – uma iniciativa para reconhecer talentos da literatura nacional. Dividida nas categorias “Melhor Livro do Ano” e “Melhor Livro do Ano de autor estreante”, a condecoração entrega R$ 200 mil para cada vencedor. O prêmio é atribuído apenas a romances escritos em língua portuguesa e lançados no ano anterior à concessão da homenagem.

Na sua 2ª edição, a disputa recebeu inscrições de 217 obras. Venceram o prêmio Ronaldo Correia de Brito, como autor do Melhor Livro do Ano com “Galiléia”, e Altair Martins, autor de “A Parede no Escuro”, que faturou a estatueta na categoria Melhor Livro do Ano autor estreante.

CBL

Fundada em 1946, a entidade tem o objetivo de estimular a leitura no Brasil, promover a indústria e o comércio de livros e defender os interesses dos associados. Composta por agentes literários, editoras, distribuidoras, importadoras, exportadoras, gráficas e livrarias, é responsável, entre outros eventos, pela realização da Bienal Internacional do Livro.

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