O acesso ao Parque Villa-Lobos, na capital, ficará mais fácil após obras realizadas pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) na Estação Villa-Lobos-Jaguaré. O projeto prevê a construção de uma passarela elevada externa, com 138 metros de extensão e três metros de largura útil, mais 160 metros de passeio público que ligarão a estação ao parque. O acesso por meio do sistema metroferroviário será uma alternativa às entradas existentes, principalmente em eventos realizados nos fins de semana.
As intervenções fazem parte de projeto que procura facilitar o acesso de usuários, em particular as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, em estações da Linha 9-Esmeralda (Osasco – Grajaú).
Além da passarela elevada sobre a alça de saída da pista local da Marginal Pinheiros, a CPTM construirá uma rampa para permitir a passagem de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Com 80 metros de extensão, a rampa sairá do nível da calçada e seguirá até o início do passeio público. No mesmo lugar, haverá uma escada fixa a partir da calçada da pista local da Marginal Pinheiros. A passarela atenderá a todos os requisitos de acessibilidade – corrimãos, guarda-corpos, inclinação inferior a 8%, piso e rotas táteis para pessoas com deficiência visual, entre outros.
A CPTM fará também um trabalho de paisagismo e construção de calçadas, em conjunto com a Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, que administra o parque.
Placas em braile – No total, as obras de reforma, modernização e adaptações de acessibilidade abrangem dez estações da Linha 9-Esmeralda, que transporta diariamente cerca de 200 mil usuários. As ações fazem parte do Plano de Expansão da Secretaria dos Transportes Metropolitanos, que tem o objetivo de transformar 160 quilômetros de linhas de trem em padrão de Metrô.
Passam por reforma mais profunda as estações do início da década de 1980 (da antiga Fepasa): Ceasa, Villa-Lobos/Jaguaré e Cidade Universitária. No caso da última, a nova passarela elevada sobre a alça de acesso à Ponte Cidade Universitária eliminará o problema da travessia das pistas rodoviárias em nível, uma antiga reivindicação de estudantes e de usuários da estação.
As estações Hebraica-Rebouças, Cidade Jardim, Vila Olímpia, Berrini, Morumbi, Granja Julieta e Socorro, implantadas pela CPTM entre 2000 e 2001, serão adaptadas para atender às novas exigências de acessibilidade previstas no decreto federal 5.296, de 2004. Está prevista, por exemplo, a instalação de mapas, rotas e pisos táteis para a locomoção de portadores de necessidades visuais.
As estações ganharão placas impressas em braile indicando nome e horário de funcionamento, nos acessos, e de orientação nos elevadores e banheiros públicos. Toda a comunicação visual será readequada.
Nas áreas externas, o projeto estabelece o remanejamento de interferências e adaptação às normas de acessibilidade, como o rebaixamento de passeios públicos, pavimentação, retirada de postes e reserva de locais para parada de veículos, em especial para pessoas com deficiência.
Da CPTM
