A primeira tentativa de voar com balão, o balonismo, foi de um brasileiro. Em 1709, o padre Bartolomeu de Gusmão apresentou seu engenho, denominado de Passarola, à Corte do rei D. João V. Na primeira tentativa, o balão incendiou-se. Na segunda, conseguiu subir quatro metros, quando foi destruído por dois guardas, receosos que o padre voador provocasse outro acidente. Acusado de feitiçaria, o inventor foi perseguido e a experiência ignorada.
Entretanto, há quem considere que o nascimento do balonismo ocorreu quando os irmãos franceses Etiene e Joseph Montgofier, fabricantes de papel, construíram um balão. A diferença é que eles tiveram êxito em colocá-lo no ar. No dia 21 de novembro de 1783, com a presença do rei Luiz XVI e da rainha Maria Antonieta, cerca de 400 mil pessoas – quase a totalidade da população de Paris na época – reuniram-se no Bois de Boulogne, em torno de uma grande fogueira de palha e lã que iria inflar o balão. A multidão extasiada acompanhou, durante 25 minutos, o vôo da criação. Os dois primeiros homens voadores da história foram o físico Jean François Pilâtre de Rozier e o capitão do exército François Dárlandes, que o tripularam.
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Simone de Marco
Agência Imprensa Oficial
