Trezentos e noventa e cinco investigadores de polícia tomaram posse na terça-feira, 18, em solenidade no Palácio da Polícia Civil, na região central da Capital. O grupo foi dividido em quatro turmas, que nesta quarta-feira, 19, iniciarão o curso na Academia da Polícia Civil “Dr. Coriolano Nogueira Cobra” (Acadepol), e depois serão encaminhados para trabalhar em plantões de distritos policiais.
A jovem Ana Carolina Angerami era uma das primeiras da fila para assinar a posse e receber as orientações do curso. Formada em Jornalismo, profissão na qual atuou por algum tempo, escolheu mudar de área e atuar na polícia. “Conhecendo mais de perto o trabalho de investigação policial, aprendi a admirar a profissão, pela importância que tem para o cidadão”, argumentou.
Dois dos quatro candidatos que ficaram em primeiro lugar em seus respectivos grupos – a solenidade de posse foi dividida em quatro grupos – receberam o distintivo e a carteira funcional das mãos do delegado Luís Maurício Blazeck, diretor do Departamento de Administração e Planejamento (DAP) da Polícia Civil. Um deles é Alexandre Novelo, de 29 anos, que trabalhava com tecnologia em um banco. “O trabalho era secundário; minha meta sempre foi a Polícia Civil. Desde novinho eu sempre quis ser policial”, contou o novo investigador. A preparação para a prova, segundo ele, começou há dois anos. “Este é apenas o primeiro passo. Quem sabe um dia eu seja delegado”, complementa.
O primeiro colocado do segundo grupo é Elton Tavarez Martins, de 27 anos. Ele deixou a carreira de professor de educação física para integrar o quadro de investigadores de polícia. “Espero desenvolver o trabalho muito bem: com paciência, perseverança e muito estudo”, comentou.
Empenho é fundamental
Na cerimônia, Blazeck disse que os iniciantes terão o melhor ensino e a melhor técnica, mas ressaltou a importância do empenho de cada um. “Essa carreira é uma das mais importantes dentro da Polícia Civil”, arrematou. Luís Augusto dos Santos, chefe geral dos investigadores, ratificou as palavras do delegado e falou sobre as mudanças na Polícia Civil ao longo dos anos: “Hoje os senhores estão tomando posse e vão encontrar uma polícia diferente; muito mais equipada para enfrentar o dia-a-dia”.
Santos ressaltou que os DPs são a porta de entrada da população para se comunicar com a Polícia Civil; e afirmou que esse atendimento será constantemente melhorado. Os investigadores, ao término do curso, irão para os plantões nas delegacias de polícia. E é lá que eles irão aprender, na prática a lidar com o público e com os crimes. O objetivo é acumular bagagem para que, no futuro, atuem em todo tipo de investigação, inclusive, nas delegacias especializadas. Um segundo concurso, com 887 vagas para investigadores já foi iniciado, e está em sua segunda fase (prova escrita).
Da Secretaria da Segurança Pública
