Com área de 12,5 mil metros quadrados, o Terminal Metropolitano de Campinas contará com sete plataformas e piso podotátil para pessoas com deficiência visual
Governador José Serra discursou no evento em Campinas
Serra fala aos jornalistas na inauguração da rodoviária de Campinas
Corredor trará aos passageiros mais conforto e segurança
Com a missão de desafogar o trânsito intermunicipal, as obras para implantação do Corredor Metropolitano Noroeste seguem em ritmo acelerado
O governador José Serra participou nesta quarta-feira, 4, da cerimônia de inauguração do Terminal Rodoviário Ramos de Azevedo, uma obra da prefeitura de Campinas que vai integrar o Corredor Metropolitano Noroeste, um dos principais investimentos que o Governo do Estado está fazendo na região, através da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo), no valor de R$ 150 milhões.
“Este projeto está caminhando rapidamente”, adiantou Serra, numa referência ao ritmo das obras do Corredor. Com 33 quilômetros, ele ligará os municípios de Campinas, Hortolândia e Sumaré por meio de corredores de ônibus, estações de transferência e terminais, beneficiando cerca de 3,5 milhões de pessoas.
Com a missão de desafogar o trânsito intermunicipal, as obras para implantação do Corredor Metropolitano Noroeste seguem em ritmo acelerado. A previsão é de que até o mês de agosto o Governo do Estado entregue a Estação de Transferência Anhangüera e o Terminal Metropolitano de Campinas (TMC). Este último divide o mesmo espaço com o Terminal Rodoviário Ramos de Azevedo. Ambos se integram através de duas passarelas.
Também até o final de agosto, em Hortolândia, serão entregues o Terminal Metropolitano e a duplicação das avenidas Santana e Olívio Franceschini. A ligação entre Hortolândia e Sumaré, com 7,9 quilômetros, será finalizada em novembro, assim como as obras de reforma dos terminais de Americana e Monte Mor. Outra ligação entre as cidades, entre a SP-101 e a Avenida J.B. Dunlop, com 5,4 quilômetros, tem prazo de conclusão previsto para o final de junho.
Quando concluído, o corredor vai estruturar o transporte metropolitano na região de Campinas, o que trará aos passageiros mais conforto e segurança, além de viagens mais rápidas. A integração dará novos destinos aos moradores, além de promover o crescimento das cidades e regularizar a circulação urbana.
Obras
Com estrutura em concreto armado em área de 12,5 mil metros quadrados, o Terminal Metropolitano de Campinas contará com sete plataformas e piso podotátil para pessoas com deficiência visual. O terminal terá duas entradas: a principal possibilitará acesso à estação municipal e a outra entrada dará acesso às bilheterias e sanitários.
Também em Campinas, a Estação de Transferência Anhangüera terá três plataformas para embarque e desembarque. A estrutura da estação será em concreto armado com cobertura metálica. O acesso às plataformas, interligadas por uma passarela, será feito por meio de escadas e três elevadores.
O Terminal Metropolitano de Hortolândia, com área de 7.750 metros quadrados, contará com duas plataformas para embarque e desembarque, além de dispositivos para passageiros especiais, sanitários, guaritas, telefones públicos e bicicletário.
Três quilômetros da Avenida Olívio Franceschini e dois quilômetros da Avenida Santana, ambas em Hortolândia, serão duplicados. As obras incluem a urbanização das calçadas, melhoria na iluminação e a construção de uma ciclovia ao longo de toda a avenida.
Região
Serra voltou a defender a concessão do Aeroporto de Viracopos em Campinas. “Ele está destinado a ser o grande aeroporto de São Paulo, porque tem capacidade de expandir em 30 vezes seu movimento”, ilustrou. Serra gaantiu que voltará a debater o tema com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, desta vez, em companhia do prefeito de Campinas, Hélio de Oliveira Santos. A data ainda não está definida.
Antes de deixar o município, o governador paulista anunciou que São Paulo investirá recursos para criação uma Etec (Escola Técnica) em Capivari, mantida pelo Centro Paula Souza. Serra também lembrou do Pró-Vicinais, que beneficia à região de Campinas com a recuperação de 231 quilômetros de estradas.
Manoel Schlindwein
C.M.
