NOTA DE ESCLARECIMENTO

FOLHA OMITE INVESTIMENTOS DO GOVERNO DO ESTADO EM AÇÕES DE COMBATE A ENCHENTES E EM ÁREAS DE RISCOA reportagem da Folha de S. Paulo “Gestão Alckmin tem ‘gasto zero’ em […]

sáb, 12/03/2016 - 14h29 | Do Portal do Governo

FOLHA OMITE INVESTIMENTOS DO GOVERNO DO ESTADO EM AÇÕES DE COMBATE A ENCHENTES E EM ÁREAS DE RISCO
A reportagem da Folha de S. Paulo “Gestão Alckmin tem ‘gasto zero’ em ação para morador em área de risco” de 12/03/16 esconde do leitor investimentos importantes do Governo do Estado de São Paulo para enchentes e moradores de área de risco.

Em primeiro lugar, a matéria erra de maneira inequívoca em seu título. A Secretaria de Habitação investiu R$ 1,9 bilhão em urbanização de favelas e reassentamento de famílias e mais R$ 3,5 bilhões em provisão de moradias – que tem em sua prioridade o atendimento de famílias em áreas de risco – num total executado de R$ 5,4 bilhões, no período de 2011 a 2015.

Esse montante inclui um programa premiado pela ONU, o Serra do Mar, que além de remanejar 5 mil moradores de áreas de risco, com a oferta de novas moradias, preserva o parque estadual com a maior porção contínua preservada de Mata Atlântica no Brasil.

Também envolve o Projeto Desenvolvimento Sustentável do Litoral Paulista, que objetiva atender 16 mil famílias com unidades habitacionais, e a urbanização do Jardim Santo André, com 3.031 novas moradias já destinadas para famílias que viviam em áreas de risco ou edificações precárias.

Em Franco da Rocha, a reportagem da Folha esconde que serão entregues, a partir do mês que vem, não só as 300 moradias mencionadas pelo governador Geraldo Alckmin, mas 1.160 unidades habitacionais. A totalidade das casas deverá ser entregue até julho.

AÇÕES DO DAEE
Outra omissão incompreensível da reportagem foi deixar de mencionar uma informação que foi enviada à Folha. Em 2015, o DAEE entregou em Franco da Rocha, um conjunto de pôlderes e desassoreou 20 km do rio Juquery.

O DAEE tem realizado outros importantes investimentos no combate a enchentes. O desenvolvimento da 1ª etapa do Parque Várzeas do Tietê, por exemplo, envolve R$ 500 milhões.

Entre 2014 e 2015 foi entregue outro complexo de pôlderes localizados nas margens do rio Tietê – ponte Aricanduva margens direita e esquerda, ponte do Limão margem direita, ponte Vila Maria margens direita e esquerda e ponte Vila Guilherme margem esquerda, com investimentos de R$ 48,5 milhões.

O Governo do Estado concluiu em 2014 o piscinão Olaria, que tem capacidade de 80 mil m³. Outros R$ 142 milhões estão sendo aplicados na construção do piscinão Guamiranga, um dos maiores de São Paulo, com capacidade de 850 mil m³. A obra deve ser concluída ainda neste ano.

Desde 2011, o governo estadual também passou a auxiliar na limpeza, manutenção, vigilância e operação de 25 piscinões localizados na Região Metropolitana de São Paulo, em virtude das prefeituras alegarem falta de recursos. No período entre dezembro/2014 e dezembro/2015, o contrato para limpeza, manutenção, vigilância e capinagem teve investimentos de R$ 42 milhões.

O desassoreamento do rio Tietê envolveu a retirada de 10,6 milhões de m³ de detritos (de 2011 até fevereiro de 2016) em 66 km de extensão, o equivalente a 4,2 mil piscinas olímpicas. Também foi desassoreado o Taiaçupeba Mirim em setembro de 2015, com a remoção de 7 mil m³ de sedimentos.

MAIS AÇÕES PARA MORADORES EM ÁREA DE RISCO
A Defesa Civil também atua na proteção aos moradores de área de risco. Foram investidos R$ 12,4 milhões em ajuda humanitária, dos quais mais de R$ 4 milhões só em mapeamento de áreas de risco.

A ajuda oferecida pelo órgão é fundamental nas áreas atingidas por chuvas, como em Itaóca, em 2014, Taquarituba, em 2013, e agora, na Região Metropolitana de São Paulo.

FALTA DE TEMPO PARA O OUTRO LADO
A série de graves equívocos cometidos pela reportagem da Folha talvez pudesse ter sido evitada se o tempo dado para o “outro lado” não fosse tão restrito. O pedido foi enviado às 17:29 do dia anterior à reportagem, em um assunto que envolve complexos dados orçamentários e mais de uma Secretaria. A falta de razoabilidade tanto dos repórteres, quanto da editoria do caderno Cotidiano da Folha, que desconsideraram reiterados pedidos por mais tempo de resposta, levaram o jornal a produzir uma matéria que desinforma o leitor e desdenha de todo trabalho realizado, nos últimos anos, na área de combate a enchentes e da população que mora em áreas de risco.

Do Portal do Governo do Estado