Nosso Jovem Aprendiz forma mais uma turma

Sistema financeiro e informática são alguns temas discutiidos nas aulas

ter, 25/09/2007 - 11h11 | Do Portal do Governo

“Hoje é a formatura da terceira turma do Programa Nosso Jovem Aprendiz, antes conhecido como Nosso Adolescente Aprendiz. Esses 26 jovens estão conosco desde 2005. Temos 272 aprendizes no Banco Nossa Caixa e, conforme acordo entre o banco e o Ministério do Trabalho, 521 adolescentes estarão conosco até julho de 2008”, ressaltou Milton Luiz de Melo Santos, presidente do Banco Nossa Caixa, durante a festa de formatura dos aprendizes da instituição.

Desde a adoção do projeto, em 2003, 425 jovens passaram pelo banco e 272 estão na ativa. A partir deste mês, 26 novos aprendizes substituirão os formandos e outros 80 serão contratados por meio do programa até o mês que vem.

“Agora, poderão ingressar no mercado de trabalho com mais perspectivas de sucesso na carreira, graças ao aprendizado adquirido no banco”, destaca Martha Cecília de Souza Ribeiro Zornoff, gerente da divisão de operações de gestão de pessoas. Para Santos, “a instituição financeira não serve apenas para gerar lucros aos acionistas, mas também riquezas para a nação, mediante a intermediação de recursos”. 

((entra boxe)) 

Conheça o programa 

O Banco Nossa Caixa foi uma das primeiras instituições financeiras a adotar o programa. O projeto-piloto foi instalado em setembro de 2003, com 25 jovens. A experiência foi tão boa que o banco ampliou a contratação de aprendizes e chegou a 272 jovens, dos quais 112 estão localizados na capital e os demais no interior.

Martha disse que, dos jovens que participaram da primeira turma, muitos foram contratados posteriormente (estagiários) depois de se tornarem universitários. “Graças ao programa, percebem a importância do estudo e buscam o ensino superior e perspectivas de melhor qualidade de vida”, declarou a gerente.

O Jovem Aprendiz oferece aos participantes contrato de dois anos com registro em carteira e salário mínimo proporcional à jornada de trabalho de cinco horas diárias, vale-transporte, auxílio-refeição, contribuição ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e férias. No final do período de contratação recebem certificado.

O programa é dividido em duas partes: uma teórica, com cursos de qualificação profissional, e outra prática, em que o jovem realiza trabalhos em vários departamentos e é orientado por funcionários experientes do banco. Os principais temas tratados são a qualidade no atendimento, sistema financeiro, informática, trabalho em equipe, legislação trabalhista, ética e cidadania, noções de crédito e sistema de pagamentos brasileiro.

Na capital, os aprendizes passam uma semana do mês em treinamento e três semanas em atividades práticas. No interior, o treinamento costuma ocorrer duas vezes por semana e três semanas são dedicadas às atividades práticas. O aprendiz passa três horas no banco e duas no curso, de acordo com o cronograma de cada cidade. 

Contratação – Em São Paulo, a contratação dos aprendizes pela Nossa Caixa é intermediada pela Associação de Ensino Social Profissionalizante (Espro). A entidade seleciona os jovens e oferece treinamento profissional.

A contratação de aprendizes é amparada pela Lei nº 10.097, de 19 de dezembro de 2000. Conhecida como Lei do Aprendiz, permite às empresas contratar jovens e treiná-los para o mercado de trabalho. Entre 2003 e 2006 vigoraram normas para a contratação de aprendizes no setor bancário, definidas em um convênio entre a Federação Nacional dos Bancos (Febraban) e o Ministério do Trabalho e Emprego. As mesmas instituições assinaram, em 6 de julho, termo de cooperação técnica. Por esse novo acordo, a Nossa Caixa deverá chegar a 521 aprendizes até julho de 2008.

Os interessados em participar do Programa Nosso Jovem Aprendiz devem entrar em contato com a Associação de Ensino Social Profissionalizante (Espro) pelo site www.espro.org.br

Maria Lúcia Zanelli

Da Agência Imprensa Oficial