Neste sábado, 1º de março, a Sabesp anunciou que a pluviometria no Sistema Cantareira registrou 39,2 mm, o equivalente a mais da metade da pluviometria acumulada nessa represa em todo o mês de fevereiro (53,7%). De ontem para hoje, o nível subiu 0,2%, chegando a 16,6%. Com isso, foi quebrada uma sequência de quatro meses sem que o sistema aumentasse seu nível.
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A previsão dos institutos de meteorologia é que as chuvas voltem aos níveis médios em março, possibilitando a recuperação do sistema. Em dezembro e janeiro, as represas do Sistema Cantareira registraram o mais baixo volume de chuvas da história, e o mês de fevereiro também está abaixo da média.
Medidas para garantir o abastecimento
Várias medidas foram tomadas pela Sabesp para garantir o abastecimento ininterrupto de água na Região Metropolitana de São Paulo:
– Em 1º de fevereiro a companhia lançou um incentivo financeiro (bônus) para quem diminuir o consumo e iniciou uma campanha de comunicação para estimular o combate ao desperdício. O incentivo econômico obteve um importante resultado: o consumo caiu 3 mil litros por segundo na última semana. Isso significa um volume de água suficiente para atender mais de 900 mil pessoas, quase a população de Campinas;
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– Mais de 1,3 milhão de moradores da zona leste de São Paulo, que eram abastecidos pelo Cantareira, passaram a receber água do Sistema Alto Tietê. Isso só é possível porque a Sabesp pôs em prática seu planejamento e implementou um sistema integrado de abastecimento com oito mananciais para a Grande São Paulo;
– O governador Geraldo Alckmin também autorizou a Sabesp a utilizar a reserva técnica de água das represas do Sistema Cantareira. Os engenheiros da empresa elaboraram o pacote de ações para aproveitamento desse volume. O processo de compra de 20 bombas para a captação dessa água e das barragens está em curso. O investimento previsto é de R$ 80 milhões, com início da operação previsto para daqui a 60 dias.
Investimentos da Sabesp
Desde 2004, foram aplicados R$ 9,2 bilhões em ações de fornecimento de água. São elas:
– ampliação em 10 mil litros por segundo da produção de água no Sistema Alto Tietê;
– campanhas de conscientização e de comunicação para incentivar o uso racional da água, principalmente em escolas. Como resultado, o consumo de água per capita caiu 11% em 10 anos;
– aumento na oferta de água de reúso, uma alternativa inteligente e eficiente para substituir a água potável em processos industriais. Saímos de um patamar de 50l/s, em 2004, para 700l/s em 2014.
– redução no índice total de perdas da companhia em 10 pontos percentuais. Significa que foi recuperada água suficiente para abastecer 3 milhões de pessoas todos os dias. O indicador da Sabesp está entre os melhores do Brasil. Firmou ainda parceria com o Japão, país com o melhor indicador do mundo, para treinamento de profissionais e aquisição de equipamentos;
– construção do novo sistema produtor de água São Lourenço, uma PPP com investimento de R$ 2,21 bilhões e que vai adicionar mais 4.700 litros de água potável a cada segundo.
Da Sabesp e do Portal do Governo do Estado
