Não queremos bravatas frente à situação, afirmou Lembo no final da coletiva à imprensa

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sáb, 13/05/2006 - 13h48 | Do Portal do Governo

Acabou há pouco a entrevista coletiva do governador do estado, Cláudio Lembo, e dos secretários estaduais de segurança pública e administração penitenciária, Saulo de Castro e Nagashi Furukawa.

Até o momento, o governo contabiliza a morte de 30 pessoas: 11 policiais militares (três em folga e oito em serviço), cinco policiais civis (todos fora de serviço), três guardas municipais, quatro agentes penitenciários (todos fora de serviço), dois cidadãos, que de alguma forma estavam presentes nos momentos dos ataques. Entre os delinqüentes, pessoas que participaram das ofensivas, houve cinco mortos e 16 foram prisões.

“O governo de São Paulo está agindo com tranqüilidade frente à situação vivida. Não queremos bravatas. O governo cumpre a lei. Criminosos têm de ser recolhidos aos presídios. Não vamos negociar com bandidos”, afirmou Lembo.

Entre as rebeliões nos presídios, há registros de 22 em penitenciárias estaduais. Contudo, a polícia está retomando o controle nos locais das rebeliões. A polícia já entrou no presídio de AVARÉ I e debelou a ação dos presidiários.

O governo repudia a ação e trabalha ininterruptamente para coibir outras agressões e reafirmar à sociedade a segurança pública. “São Paulo não se dobrará ao crime”, garantiu o governador Lembo.

Os ataques contra as instalações públicas foram motivados pela transferência de 765 líderes de facções criminosas para o presídio em Presidente Venceslau, interior do Estado. O objetivo das transferências é o de isolar membros de facções criminosas.