Festivais de samba e hip hop colocam os adolescentes que cumprem medida socioeducativa na Fundação CASA em contato com manifestações culturais e estimulam sua criatividade e, principalmente, a reflexão quanto aos seus problemas.
A gerência de Arte e Cultura da instituição, que organiza o Festival de Samba da Fundação CASA, escolheu a frase “Samba é arte e cultura, Samba é brasilidade” como tema para nortear os adolescentes na escrita, na composição das músicas e na reflexão sobre esse estilo tão presente na cultura brasileira.
A novidade deste ano ficou por conta da participação de funcionários nos grupos de samba formados nas unidades. “Os funcionários puderam completar os conjuntos. Eles só não podem ser os cantores principais”, explicou o gerente de Arte e Cultura da Fundação CASA, Guilherme Astolfi.
Catorze unidades de várias regiões do Estado participarão da grande final. Os jovens classificados apresentarão uma música de samba de sua própria autoria. A última etapa do Festival de Samba será na próxima quarta-feira, 26, no auditório da Escola de Formação e Capacitação Profissional da CASA (EFCP), localizada na avenida Celso Garcia, 2.901, Belenzinho.
No ano passado, o “2º CASA Rap Festival” contou com mais de 100 músicas inscritas por diversas unidades do interior e da capital e teve como mestre de cerimônias o rapper Thaíde. Ao todo, 14 grupos participaram da final com músicas próprias. Dez jurados elegeram a composição “Ter Direito Igual”, da equipe “Consciência Ativa” da CASA Sorocaba, como a melhor e o grupo ficou com título. A segunda posição ficou com o grupo “Sem Preconceito” da CASA Irapuru. O terceiro lugar do pódio foi das meninas equipe “Luz da Rima” do Internato Parada de Taipas de São Paulo.
Inclusão pela arte e cultura
Vinculada à superintendência pedagógica da instituição, a gerência de Arte e Cultura (GAC) organiza uma vasta programação que possibilita a participação de jovens de todas as unidades da Fundação CASA. Essas atividades são desenvolvidas nas unidades por meio dos convênios e parcerias firmados pela GAC.
O gerente enfatiza o cunho pedagógico destas atividades. “São formativas, educativas e lúdicas. Promovemos visitas a museus, apresentações preparadas pelos próprios jovens, ensaios para a temporada de artes que vai acontecer durante o ano na Fundação, workshop, palestras e apresentações, todas com especialistas contratados”, ressalta.
Do Portal do Governo de São Paulo com informações da Fundação CASA
