Mortalidade infantil em SP chega ao menor nível da história

Índice médio do Estado em 2011 foi de 11,5 óbitos por mil nascidos vivos, contra 16,9 em 2000

seg, 03/09/2012 - 13h24 | Do Portal do Governo

A mortalidade infantil no Estado de São Paulo chegou ao menor nível da história. Os números caíram 31% nos últimos 11 anos, segundo aponta o mais recente balanço da Secretaria de Estado da Saúde em parceria com a Fundação Seade. O índice de 2011 ficou em 11,5 óbitos de crianças menores de um ano de idade a cada 1.000 nascidas vivas no Estado, contra 16,9 em 2000. 

Com a taxa, o Estado de São Paulo fica entre as áreas de menor risco de morte infantil do Brasil. “Tivemos uma queda de 11,8% para 11,5% na comparação de 2010 com 2011, isso foi graças ao investimento em pré-natal, no parto, UTI neonatal, atendimento à gestante e o atendimento nos hospitais”, afirmou o governador Geraldo Alckmin.

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A cada ano o Estado tem conseguido diminuir o número de mortes infantis. Em 2010 o índice era de 11,8 óbitos por 1.000 crianças nascidas. No ano anterior foram 12,5. Em 2008, 12,6. Em 2007, 13. Em 2006, 13,2. Em 2005, 13,4. Em 2004, 14,2. Em 2002 a taxa ficou em 15,0 e, em 2001, 16,0.

A diminuição expressiva na taxa é um reflexo das políticas públicas empenhadas pelo Estado, conforme reforçou o secretário de Saúde Giovanni Guido Cerri. “O índice de mortalidade infantil representa bem a questão de saúde pública, que envolve assistência pré-natal, a mãe, as condições de parto, a maternidade e questões pós-natais”, afirmou. 

Um dos programas mais recentes é o Diagnóstico Amigo da Criança, lançado nesta segunda-feira, 3, pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). “Podemos comemorar o programa apresentado pelo HC e que nós queremos expandir para o Estado todo. Mais um ano que a gente comemora a redução da mortalidade infantil em São Paulo”, enfatizou o governador.

Programa

O programa Diagnóstico Amigo da Criança visa garantir o máximo de precisão diagnóstica, com o mínimo de exposição a riscos, presentes ou futuros, para as crianças. Para isso, o projeto se apoia em duas linhas principais: a drástica redução do volume de sangue coletado dos pacientes e da exposição das crianças à radiação ionizante.  Tudo isso em um ambiente de atendimento humanizado que preza o resgate da prática clínica tradicional. O projeto pioneiro do Instituto da Criança (Icr) poderá se tornar modelo para hospitais públicos pediátricos de toda a rede do SUS (Sistema Único de Saúde).

Do Portal do Governo do Estado