Microbacias II evita êxodo rural de jovens em Taquarivaí

Cerca de 200 produtores foram contemplados com a construção de um "packing house", para auxiliar no processamento de frutas e olerícolas

ter, 07/06/2016 - 13h05 | Do Portal do Governo

O Projeto de Desenvolvimento Rural Sustentável – Microbacias II – Acesso ao Mercado, iniciativa do Governo do Estado de São Paulo, tem contribuído para reverter a situação de êxodo rural, garantindo a permanência do homem no campo, em especial os mais jovens, com qualidade de vida.

Na comunidade rural de Taquarivaí, município de cinco mil habitantes situado na região sudoeste do Estado, cerca de 200 produtores da Associação do Desenvolvimento Agropecuário de Taquarivaí (Agropet) foram contemplados com a construção de um packing house, para auxiliar no processamento de frutas e olerícolas.

Assim, a situação de pobreza e migração dos jovens para a cidade por falta de opção deu espaço a perspectivas de desenvolvimento e geração de renda. “Com o projeto, os produtores aumentaram a renda e, o que antes ficava com o intermediário, hoje vai para o bolso do produtor. Muitos jovens retornaram ao campo, trabalham durante o dia e frequentam a faculdade de Agronomia à noite. Nós passamos por muitas dificuldades, mas eu diria que o Microbacias II mudou não só 100%, mas 500% a vida de todos os produtores”, disse a dirigente da Cooperativa.

Uma nova proposta de negócio da Cooperativa de Agronegócio de Taquarivaí (Cooperagro) foi aprovada na sexta Chamada Pública e possibilitará a construção de uma agroindústria, equipada com máquina de beneficiamento, câmara fria e estrutura para esterilização e embalagem a vácuo dos alimentos.

Com uma nova estrutura, a presidente da Associação, Maria Aparecida de Barros Santos, relatou que o apoio do Governo paulista mudou a vida dos mais de 200 agricultores familiares, que puderam aperfeiçoar o processamento de banana, laranja, mandioca, pimentão, tomate e hortaliças. “Produzir não é muito difícil, o desafio dos produtores é comercializar a mercadoria, pois o atravessador acaba levando uma grande parte da nossa renda”, contou.

Do Portal do Governo do Estado