Metropolitanos: Metrô escava 236 metros de rocha no primeiro trecho do túnel da Linha 4

Fase inicial das operações está prevista para dezembro de 2008 em seis estações

qui, 16/02/2006 - 12h42 | Do Portal do Governo

Fase inicial das operações comerciais da linha está prevista para dezembro de 2008 em seis estações. Até 2012, outras cinco estarão concluídas

O Metrô concluiu o primeiro trecho do túnel da Linha 4 – Amarela (Vila Sônia – Luz), no bairro do no Butantã. As duas frentes de trabalho, que começaram as obras em julho precisaram usar explosivos para escavar a rocha por onde passarão os trens entre as futuras estações Pinheiros e Butantã. As equipes iniciaram a escavação em dois pontos (avenidas Vital Brasil e Waldemar Ferreira), indo um de encontro ao outro sob a Rua Pirajuçara. Quando as duas turmas se encontraram, haviam concluído segmento de 236 metros, de onde foram retiradas 76 mil toneladas de rochas, correspondente a 5.220 viagens de caminhões basculantes.

As obras na Estação Butantã, com 34 metros de diâmetro e 36 metros de profundidade, estão sendo realizadas na quadra entre a avenida Vital Brasil e as Ruas M.M.D.C., Camargo e Pirajuçara. Esse trecho do túnel foi conectado ao poço de serviço da Avenida Waldemar Ferreira. A partir do canteiro de obras da estação começaram as escavações da passagem subterrânea em direção à Vila Sônia, ao sul. O poço Waldemar Ferreira, de 12,6 metros de diâmetro e 32,8 metros de profundidade, fica no canteiro central da avenida de mesmo nome na esquina com a Rua Pirajuçara. O local também foi ponto de partida da escavação do túnel no sentido da Estação Pinheiros. Essa passagem subterrânea tem 124 metros de extensão (a aproximadamente 150 metros da margem do Rio Pinheiros).

A previsão é de que ainda neste semestre as escavações atinjam o subsolo do leito do Rio Pinheiros. Nesse ponto, o túnel da Linha 4 do Metrô passará 15 metros abaixo da calha (fundo) do rio. Quando a Linha 4 entrar em operação, o poço Waldemar Ferreira será utilizado para troca de ar dos túneis e saída de emergência de passageiros.

Do Departamento de Imprensa do Metrô