A subestação primária elétrica Vital Brasil, da Linha 4-Amarela (Vila Sônia – Luz) do Metrô, está com 70% das instalações dos equipamentos concluídos. Localizada na avenida de mesmo nome, no Butantã, será responsável pelo fornecimento de energia para o trecho entre o Pátio Vila Sônia e a futura Estação Faria Lima.
A linha receberá energia de mais três subestações: Barra Funda (entre as estações Faria Lima e Paulista), Pedro II (trecho entre Paulista e República) e Canindé (República até Luz). Em caso de queda de energia em uma das subestações, a alimentação da Linha 4 será suprida pelas demais. Com a obra civil finalizada, prossegue agora a escavação do banco de dutos, que levará energia até a Estação Butantã e desta até o Pátio Vila Sônia. A escavação para essa obra cruzou a Avenida Vital Brasil e prosseguirá até a Estação Butantã, totalizando 660 metros.
A entrega do banco de dutos está prevista para o final de outubro. Os trabalhos são realizados apenas durante a madrugada, para que não interfiram no tráfego da Avenida Vital Brasil. A Linha 4-Amarela terá 12,8 quilômetros de extensão e 11 estações. Está sendo construída em 27 frentes de trabalho. O Metrô também executou recentemente o reforço na alimentação elétrica nas estações Sumaré e Clínicas, da Linha 2-Verde, para utilização na Estação Paulista, da Linha 4-Amarela. Essa operação servirá para aumento de potência no trecho entre as futuras estações Faria Lima e Paulista.
Controle operacional
A subestação Vital Brasil está estruturada em duas partes: a área interna ao prédio, onde fica a casa de controle, e a externa, onde estão instalados os equipamentos de potência, totalizando 1.270 metros quadrados. Terá a capacidade máxima produzida por dois transformadores de 33 mil volts ampéres (MVA) e receberá energia elétrica externa em 88 mil volts. Cada transformador equivale a 27,5 mil duchas de banho em funcionamento. Através de transformadores de potência reduzirá a voltagem para 22 mil volts.
Em cada estação metroviária há uma subestação elétrica auxiliar que transforma a energia de 22 mil volts em valores de baixa tensão (460v/220v), adequada ao trabalho dos equipamentos (bilheterias, bloqueios, escadas rolantes, iluminação e outros).
Além das subestações auxiliares, o Metrô utiliza subestações elétricas retificadoras, que convertem a energia de 22 mil volts em 1,5 mil volts retificada, isto é, em corrente contínua. Essa tensão será utilizada na catenária (rede aérea de alimentação dos trens da Linha 4). O controle da subestação Vital Brasil será realizado pelo Centro de Controle Operacional (CCO), localizado no Pátio Vila Sônia, na Avenida Francisco Morato.
Da Agência Imprensa Oficial
(AM)
