Metrô: Pátio Vila Sônia começa a ganhar forma

Numa área de 111 mil m2, espaço suficiente para abrigar 27 campos de futebol, 6 das 13 edificações do local estão em obras

qua, 02/08/2006 - 12h05 | Do Portal do Governo

Localizado entre as avenidas Professor Francisco Morato e Eliseu de Almeida, na zona sudoeste, o futuro pátio de estacionamento e oficina de trens Vila Sônia da Linha 4-Amarela do Metrô (Vila Sônia – Luz) começa a ganhar forma. Instalado numa área de 111 mil metros quadrados, espaço suficiente para abrigar 27 campos de futebol, seis das treze edificações que serão erguidas no local estão em obras.

Na principal delas (Bloco A), oficina que será destinada à manutenção dos trens da linha 4, a obra bruta do prédio está praticamente concluída. No momento, os operários trabalham na construção de “valas” (espaços de circulação dos empregados para a manutenção sob os trens), no acabamento das paredes e na instalação da parte hidráulica e elétrica da edificação. 

Posteriormente, duas pontes rolantes, equipamentos para a movimentação de cargas elevadas, como motores e rodas de trens, por exemplo, também serão instaladas dentro desta oficina. Em 2008, quando as obras do Pátio Vila Sônia estiverem concluídas, o Bloco A terá 8 linhas de estacionamento dentro de sua oficina e poderá atender simultaneamente a até 8 das 14 composições (com 6 carros cada uma) que estarão em circulação na primeira fase de operação da Linha 4 – Amarela.

Prédio Administrativo e Subestação Retificadora já foram erguidos

Outras duas edificações que também já foram erguidas dentro do Pátio Vila Sônia são os prédios do Bloco BM e Bloco D1. No Bloco BM serão instaladas as salas administrativas, o ambulatório, o restaurante, quatro portarias e os vestiários, além de um estacionamento com 157 vagas. Já no Bloco D1 ficará localizada a Subestação Retificadora do Pátio Vila Sônia, responsável pela alimentação elétrica dos cerca de 10 quilômetros de linhas férreas que serão utilizadas para manobrar e estacionar os trens.

Além desses dois setores que já foram erguidos, atualmente outros três blocos também estão sendo construídos no Pátio Vila Sônia. Ao lado da oficina dos trens (Bloco A) os operários trabalham na construção do Bloco G, local onde será realizada a manutenção dos veículos auxiliares, utilizados pelo Metrô para a manutenção de equipamentos e das vias permanentes das linhas.  Ao lado do Bloco G, está sendo finalizada as obras do Bloco E, local onde será implantado numa vala de concreto armado o Torno Rodeiro, equipamento utilizado na manutenção das rodas dos trens.

Um pouco mais adiante, próximo à Subestação Retificadora, está sendo erguido o Bloco D2, que futuramente abrigará uma subestação rebaixadora de energia elétrica, a torre de controle do pátio e o Centro de Controle Operacional da Linha 4-Amarela do Metrô.

A Linha 4 – Amarela

A operação comercial da primeira etapa da Linha 4 está prevista para dezembro de 2008, com a entrada em funcionamento dos 12,8 quilômetros de vias subterrâneas, 14 trens e as estações Butantã, Pinheiros, Faria Lima, Paulista, República e Luz.

Essas seis estações são prioritárias por sua maior demanda, com integração direta com três linhas do Metrô (linhas 1, 2 e 3, respectivamente, nas estações Luz, Paulista e República) e ligação indireta com a Linha 5 (Capão Redondo-Largo Treze), através da linha “C” da CPTM, na estação Pinheiros.

A estação Butantã terá terminal de ônibus urbano para receber as linhas intermunicipais da região Sudoeste da metrópole, além das linhas da Cidade Universitária da USP. Já a estação Faria Lima será fundamental para a revitalização urbana da área dos largos da Batata e Pinheiros.

Com previsão de transportar diariamente cerca de 900 mil passageiros, a Linha 4 está orçada em R$ 2,95 bilhões –R$ 2,1 bilhões para a primeira etapa e R$ 850 milhões para segunda fase do empreendimento.

Do Metrô