Metrô faz controle permanente de pragas em todas as estações

Combate aos ratos, baratas e ao mosquito aedes aegypti é uma questão de segurança operacional

qui, 10/12/2015 - 9h51 | Do Portal do Governo

Para atingir níveis de excelência em limpeza e se tornar referência mundial, a limpeza do Metrô de São Paulo conta com trabalho de sanificação de túneis, plataformas e dutos, inclusive combatendo o mosquito aedes aegypti. Desde o início do funcionamento do Metrô, o combate aos ratos e baratas é uma questão de segurança operacional.

Em 1975, roedores causaram a paralisação do sistema durante horas ao comer um cabo elétrico. Após essa experiência, a Companhia realiza um controle de pragas permanente. A área total tratada com atividades de desinsetização e desratização é de 30 milhões de m2, o equivalente a quatro mil campos de futebol, aproximadamente.

A desinsetização consiste na aplicação de produtos químicos inseticidas em líquido e gel para o combate às baratas, escorpiões, pulgas, moscas, pernilongos e aranhas. Ao longo de um ano são utilizados 60 mil litros deste produto na formulação líquida e duas mil peças em gel.

Já, a desratização é responsável pelo controle dos ratos por meio de raticida granulado e em pó para uso em tocas. Em 2014, foram colocados 230 mil sachês ao longo das linhas e dependências metroviárias. Nesses dois processos os produtos são alternados, mudando seu princípio ativo para que a praga não crie imunidade ao produto. Além de atuar nestas duas frentes, a equipe de manutenção também realiza o controle de cupim e do mosquito Aedes aegypti.

O controle das pragas urbanas no Metrô envolve a utilização de três métodos de inspeção. O mecânico é realizado com armadilhas adesivas e impedimentos de acessos. O ambiental é feito com a limpeza interna e externa das instalações. O químico usa aplicação de iscas raticidas e inseticidas no controle de ratos, baratas, aranhas, cupins, moscas, escorpiões e pernilongos.

Como funciona
A Gerência de Manutenção do Metrô é o setor responsável pelo plano e pelos procedimentos preventivos que minimizam o aparecimento de pragas. Estão envolvidos com as atividades de sanificação 33 funcionários. A Gerência conta com a assessoria permanente de um consultor técnico externo que determina os respectivos produtos químicos, procedimentos, recomendações e outros estudos.

O Metrô alia todo o processo com a preservação do meio ambiente. As embalagens dos produtos químicos, os raticidas recolhidos e os cadáveres de roedores são destinados ao incinerador através da empresa contratada e evidenciados através de documentos específicos (Certificado de Destinação de Resíduos Industriais – CDR), que são essenciais para atender as auditorias da ISO14001 (Sistema de Gestão Ambiental-SGA).

Do Portal do Governo do Estado