Metrô esclarece ao público caso do roubo da bilheteira

A funcionária Vanda Anunciação Ribeiro forjou o roubo da bilheteria na estação Ana Rosa

sex, 22/06/2001 - 19h08 | Do Portal do Governo

A Cia. do Metropolitano de São Paulo (Metrô), empresa vinculada à Secretaria dos Transportes Metropolitanos do Governo do Estado de São Paulo, comunica que o roubo à bilheteria da estação Ana Rosa, ocorrido no
último sábado, dia 16/06/01, já foi esclarecido pelas autoridades policias. O Metrô agradece a presteza e eficiência com que a Delegacia do Metropolitano de São Paulo – Delpom atuou na apuração deste caso.

As informações prestadas pela suposta vítima, a empregada Vanda Anunciação Ribeiro, que serviram de base às notícias veiculadas pela imprensa nos últimos dias, dando conta de que teria sido vítima de seqüestro, passando 20 horas em poder de criminosos que estariam armados com metralhadoras, sofrido sérias agressões, tais como, cabelos cortados, hematomas no corpo e dentes quebrados, são totalmente inverídicas.

Todo o produto do roubo foi encontrado, não houve seqüestro e está comprovada a participação da empregada Vanda Anunciação Ribeiro, que produziu toda a farsa. As investigações continuam a fim de se apurar o eventual envolvimento de outras pessoas.

O Metrô lamenta profundamente que o Sindicato dos Metroviários tenha realizado várias manifestações de maneira precipitada e inconseqüente, não tendo qualquer base consistente para tal. Essas manifestações, que culminaram com o fechamento das bilheterias das estações por 10 minutos, ontem, dia 21/06/01, tendo como motivo a pseudo falta de seguranças no Metrô, prejudicaram e consistiram em um desserviço à população usuária e aos empregados.

E esclarece ainda que as acusações do Sindicato dos Metroviários, com relação à questão de segurança, são totalmente infundadas. O quadro de agentes de segurança é o maior da história do Metrô e o número de ocorrências de segurança pública por passageiro transportado está em declínio.

O Metrô lamenta também a decisão do Sindicato dos Metroviários que, durante as últimas campanhas salariais, adotou como uma de suas formas de luta a retirada do uniforme dos empregados operativos e acredita que esta situação contribuiu decisivamente para que a empregada forjasse o roubo.