Metrô e CPTM plantam 100 mil mudas de árvores em SP

As linhas contempladas são a 7–Rubi, 8–Diamante e 12–Safira

sáb, 20/09/2008 - 13h15 | Do Portal do Governo

No próximo dia 21, comemora-se o Dia da Árvore. A CPTM está plantando, sem nenhum custo para a empresa, quase 100 mil mudas e árvores que variam de 1 a 12 metros de altura. As linhas contempladas são a 7–Rubi (Luz-Francisco Morato), 8–Diamante (Júlio Prestes-Itapevi) e 12–Safira (Brás-Calmon Viana).

A maioria dessas plantas foi adquirida de forma voluntária e abastece o viveiro da empresa com mudas e sementes que funcionários ganham de amigos ou colhem de árvores das ruas da capital e de cidades da região metropolitana. O viveiro, localizado na Lapa, foi criado em 2004 e possui mais de 70.000 mudas das mais variadas espécies.

O projeto colocará plantas como Malvavisco e o Agave que, além de bonitas, evitarão a pichação de muros nas linhas da empresa. Outros benefícios envolvem o lado estético. Vedélia, Pau-Brasil e Ameixeiras, entre outras, estarão espalhadas pelas vias, dando um ar mais agradável à viagem dos usuários.

Para melhor aproveitamento na arborização, o solo é preparado à base de adubação com potássio, nitrogênio, fósforo e micronutrientes. O passo seguinte é a remoção de entulhos que possam existir na parte em que se pretende fazer o plantio. As árvores de maior porte são colocadas a uma distância de cinco metros uma da outra. Já as mudas são plantadas a cada 33 centímetros.

O projeto tem suas próximas etapas na estação Perus (Linha 7-Rubi) e no Senai Eng. James C. Stewart, na Lapa. Na primeira, será usado o sistema de compensação ambiental ou seja, cortam-se galhos das árvores mais antigas para que sejam plantadas em outros locais. Já no centro de formação, serão fixadas 600 mudas e 700 m² de grama Esmeralda, ajudando no desenvolvimento das mesmas.

Primavera nos jardins do Metrô

A primavera tem início no próximo dia 23. Durante essa época do ano, Lírios, Azaléias, Hibiscos e outras tantas flores encantam os olhos do público que circula no entorno das estações do Metrô. Essa decoração natural acontece por obra dos jardins administrados pela Companhia, que atualmente dispõe de uma área verde de 140 mil m2 (bem maior do que a área total do Parque da Aclimação, que tem 118.782 m2), distribuídos por várias regiões da metrópole paulistana.

Além do objetivo primordial de disponibilizar um transporte coletivo de grande capacidade, rápido e de energia limpa, o Metrô procurou, desde o início de seu funcionamento, em 1974, realizar um projeto paisagístico diferenciado. Em todas as estações há espaços destinados a áreas verdes que se destacam em contraponto ao concreto cinza da construção civil.

O projeto dos jardins do Metrô é desenvolvido pela área de Arquitetura e administrado pela Operação, que seleciona as árvores, gramados e flores. A escolha das espécies segue critérios que privilegiam a durabilidade, o custo e a manutenção, mas sem descuido do efeito estético agradável.

Os jardins do Metrô são dispostos de forma harmônica e respeitam as características e o perfil da região em que estão inseridos. Um exemplo é o trecho avenida Paulista, da Linha 2-Verde (Alto do Ipiranga-Vila Madalena). Nesse caso de área restrita, o ideal foi a colocação de jardineiras.

Já na Linha 3-Vermelha (Palmeiras/Barra Funda-Corinthians/Itaquera), que dispõe de maior espaço, foi possível a criação de jardins mais amplos que incluem desenhos com a vegetação, montando um verdadeiro mosaico com as mais diversas espécies de plantas.

Nas linhas 1-Azul (Jabaquara-Tucuruvi) e 5-Lilás (Largo Treze-Capão Redondo), que têm algumas estações em elevado, foram adotados projetos paisagísticos específicos para suas características, inclusive para os jardins sob os elevados, que misturam extensos canteiros floridos com vegetação de sombra.

Do Metrô