Memorial promove Semana Adoniran no Cinema

Sessões acontecerão de quinta a domingo, em dois horários: às 15h e 17h

qua, 27/10/2010 - 20h00 | Do Portal do Governo

Em comemoração ao centenário de Adoniran Barbosa, o Memorial da América Latina realiza a partir desta quinta-feira, 28, até sábado, 30, a Semana Adoniran no Cinema. As sessões acontecerão às 15 e às 17 horas, no Espaço Vídeo do Pavilhão da Criatividade. Tudo de graça.

Confira a programação e as sinopses dos filmes:

Quinta-feira, 28, às 15 horas – Adoniran Barbosa, o Poeta de São Paulo, 2003. Direção Dimas Oliveira Junior e Luis Felipe Harazim. 50 minutos.
O documentário traz trechos de filmes e sambas do artista, intercalados a depoimentos de Maria Helena Rubinato, filha de João Rubinato (verdadeiro nome de Adoniram), do músico Serginho, integrante do grupo Demônios da Garoa, e de produtores, cantores, professores e outros. Mostra, ainda, o filho de imigrantes italianos, que se tornou símbolo do típico paulistano por tirar de seu dia-a-dia suas músicas, além de sua paixão pela terra da garoa.

Quinta-feira, 28, às 17 horas – Esquina da Ilusão, 1953. Direção Ruggero Jacobbi. 85 minutos
Um imigrante italiano se faz passar por grande industrial homônimo em suas cartas aos familiares distantes. Um dia, seu irmão resolve visitá-lo, acompanhado da filha. A farsa tem de ser ocultada até o momento derradeiro de se contar a verdade.

Sexta-feira, 29, às 15 horas) – Candinho, 1954. Direção Abílio Pereira de Almeida; participação de Mazzaropi. 95 minutos
Como o Moisés bíblico, Candinho foi encontrado nas águas, só que nas águas sujas de um riacho. Ao seu lado estava um jumentinho, chamado Policarpo. Candinho e o jumento crescem juntos, mas um dia, Candinho, um pouco mais inteligente que Policarpo, convenceu-se de que a vida era muito dura: por qualquer coisa errada, era espancado pelo seu benfeitor, o proprietário da fazenda, e decide fugir para São Paulo. A grande Babel assusta os dois caipiras. Candinho conhece Filoca, uma taxi-girl por quem se apaixona. Depois de várias peripécias no inferno urbano, Candinho regenera Filoca e retorna ao paraíso perdido da sua terra natal. Qualquer semelhança, mesmo que vaga, com o Cândido de Voltaire é claramente intencional. Pela primeira vez Mazzaropi assume o papel de “caipira”.

Sexta-feira, 29, às 17 horas – A Pensão da Dona Estela, 1956. Direção Ferenc Fekete e Alfredo Palácios. 95 minutos
A história acontece numa pensão, à beira da falência, onde desfilam os mais diferentes personagens: uma mulher solitária, um cantador mulherengo, um conjunto musical, um médico desempregado, um jogador de futebol e uma cantora de rádio, e onde todos se envolvem para pagar a hipoteca que ameaçava a pensão.

Sábado, 30, às 15 horas – A Carrocinha, 1955. Direção Agostinho Martins Pereira; participação de Mazzaropi
Procurando uma forma de se livrar da cadelinha de estimação de sua mulher, o prefeito de uma cidadezinha do interior promove Mazza a “Chefe da Carrocinha”. É o suficiente para que ele apronte suas trapalhadas e vire o inimigo número 1 da cachorrada. O que ele não esperava era ficar apaixonado por uma caipirinha linda e louca pelos bichinhos!!!

Sábado, 30, às 17 horas – O Cangaceiro, 1953. Direção Lima Barreto; Diálogos de Rachel de Queiroz. 105 minutos
O bando de cangaceiros do capitão Gaudino semeia o terror pela caatinga nordestina. A professora Maria Clódia, raptada durante um assalto do grupo, se apaixona pelo pacífico Teodoro. O forte amor entre os dois gera grande conflito.

Serviço
Memorial da América Latina
Avenida Auro Soares de Moura Andrade, 664

Do Memorial da América Latina